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segunda-feira, 29 de junho de 2015

Da infecção por Helicobacter pylori ao câncer gástrico

H. pylori
Após uma infecção com Helicobacter pylori, a atividade do gene em células gástricas se assemelha a atividade de células cancerosa. Cerca de metade da população mundial está cronicamente infectados com a bactéria Helicobacter pylori no estômago, quase 1% dos quais em irá desenvolverem adenocarcinoma gástrico, uma das formas mais mortais de câncer. Normalmente, leva muitas décadas para o câncer  se desenvolver, o que torna difícil identificar exatamente como ela está ligada a uma infecção. Uma equipe do Instituto de Biologia de Infecção Max Planck de, em Berlim, na Alemanha, já analisaram o padrão de dano que ocorre no genoma de células gástricas cedo após a infecção e descobriram que não só faz esse padrão diferem daqueles induzidos por outros agentes genotóxicos, mas que ele lembra as alterações características mais tarde vistas em câncer gástrico. Embora tenha sido amplamente aceite que este agente patogênico desempenha um papel no desenvolvimento do cancro gástrico, estes resultados representam uma abordagem que pode revelar uma relação de causalidade entre uma infecção bacteriana e em particular o desenvolvimento de cancro em seres humanos.  A bactéria do estômago Helicobacter pylori  muda a atividade dos genes em células gástricas. A bactéria Helicobacter pylori no estômago altera a atividade de genes em células gástricas. Infecção - Várias infecções bacterianas são agora suspeitas de desempenhar um papel no desenvolvimento do cancro, mas nenhuma delas liga-se de modo provado conclusivamente como por H. pylori, que pode induzir a gastrite crônica e úlcera, e em última análise, levar ao desenvolvimento de cancro. Os cientistas sabem há anos que o H. pylori danifica o DNA de acolhimento, mas não ficou claro se isso ocorreu de forma aleatória. Os cientistas de Berlim agora descobriram que, enquanto danos ao DNA induzidos por outros meios, tais como a irradiação ou produtos químicos genotóxicos, são de fato aleatórios, os danos causados ​​por H. pylori não são. A equipe em torno de Thomas F. Meyer foi à procura de impressões digitais genéticas que pode provar um nexo causal entre certas infecções ao câncer, e agora detectadas alterações que parecem como se eles podem ser apenas isso. A sua realização foi auxiliada pelo progresso em programas internacionais de seqüenciamento de câncer, que revelou conjuntos característicos de mutações e variações genéticas em diferentes tipos de câncer. Eles utilizaram ainda mais um novo método desenvolvido no laboratório para cultivar tecido do estômago humano normal. Anteriormente os cientistas tiveram que confiar em linhas de células cancerosas para realizar tal pesquisa, mas os genomas mutantes destas células obscuras alteraram-se precocemente, que podem ser observadas em células ainda saudáveis. Em primeiro lugar, os investigadores descobriram que a atividade de vários genes responsáveis ​​pelo reconhecimento e reparação do ADN danificado é virado para baixo durante o curso da infecção. Isto leva a um aumento do risco de danos no DNA, seguido de ligação de uma proteína chamada yH2AX nos segmentos de ADN danificados. Para capturar os locais danificados no genoma humano, os cientistas isolaram esta proteína e sequenciaram os trechos de ADN a ela ligada. Comparando-se os locais danificados em células normais antes e depois da infecção por H. pylori revelou-se que os genes localizados perto das margens dos cromossomas, as chamadas regiões sub-telomérica, são mais susceptíveis de serem danificados após a infecção, assim como genes que são ativos em células gástricas. Quando eles analisaram o quão bem este padrão corresponde a mutações encontradas em diferentes tipos de câncer, carcinoma gástrico - ou câncer de estômago - foi o que parecia mais semelhante. Curiosamente, o único outro câncer que mostraram um padrão semelhante foi o câncer de próstata. A equipe em torno de Thomas Meyer, juntamente com Holger Brueggemann, agora na Universidade de Aarhus, na Dinamarca, já havia encontrado uma associação entre este tipo de câncer e outra bactéria, Propionibacterium acnes. Parece, portanto, possível que as impressões digitais genéticas de infecção podem em breve ser capaz de fornecer indicações mais diretas para o papel previsto de certos patógenos bacterianos na causa de cancros humanos. Editor Paulo Gomes de Araújo Pereira.

O Brasil gasta 8% do PIB com a violência

Os custos do Brasil com a violência somaram US$ 255 bilhões em 2014, o equivalente a 8% do Produto Interno Bruto (PIB) do País, estima relatório publicado nesta quarta-feira pelo Institute For Economics and Peace (IEP), um instituto de pesquisa australiano que estuda o impacto econômico da violência ao redor do mundo desde 2008. Em comparação com os outros 161 países compilados pela organização, o Brasil ocupa a quinta posição no ranking dos que mais gastam com a violência, atrás de Estados Unidos, China, Rússia e Índia. No entanto, quando a comparação é feita a partir da relação com o PIB, o Brasil cai para a 47ª posição, com a liderança ocupada pela Síria, onde as despesas alcançam 42% do PIB. Iraque e Afeganistão estão em segundo e em terceiro lugar, respectivamente, com 31% e 30% do PIB. O levantamento inclui despesas militares (manutenção do Exército em guerras contra outros países), crimes (homicídios, violência sexual, etc.), conflitos (terrorismo, guerras civis, etc.) e segurança interna (polícia, serviços de segurança privada, etc.). Diferentemente do que ocorre em países do Oriente Médio, onde os maiores gastos estão associados a conflitos armados e à disputa por territórios, o Brasil encontra nos homicídios a sua maior parcela de custos com violência, com 50% do total, o mesmo patamar do México. Em relação a 2008, as despesas brasileiras com homicídios cresceram 21% no ano passado, aponta o documento. O relatório atribui o aumento à estagnação econômica do País (crescimento de 0,1% em 2014) e a altos níveis de inflação dos preços ao consumidor (6,41% em 2014), fatores que elevam o descontentamento social e, consequentemente, estimulam a violência. 13,4% do PIB global -  Em todos os 162 países analisados, que correspondem a 99,6% da população mundial, os custos com a violência somam US$ 7,16 trilhões. Quando se leva em consideração os custos indiretos, como a perda de oportunidade de investir em outros setores da economia, o montante salta para US$ 14,3 trilhões, ou cerca de 13,4% do PIB global. Essa medida mais abrangente, chamada pelo instituto de impacto econômico da violência, equivale à soma das economias de Brasil, Canadá, França, Alemanha e Espanha, e está 15,3% maior que o valor observado em 2008, de US$ 12,4 trilhões. No cálculo global, os gastos com violência se concentram em despesas militares, com 43% do total, ou US$ 3,09 trilhões, seguido de 28% para crimes, 18% para segurança interna e 11% para conflitos. Os Estados Unidos são os que mais contribuem para as despesas militares, com US$ 1,3 trilhão, seguido pela China, com US$ 370 bilhões. No que se refere aos recursos que poderiam ser investidos em outros setores, o relatório faz um exercício de imaginação. Se os custos com a violência no mundo fossem reduzidos em apenas 10%, seria possível economizar US$ 1,43 trilhão, montante 10 vezes superior ao volume de assistência que os países mais ricos oferecem aos mais pobres. Editor PGAPereira.

domingo, 28 de junho de 2015

Igrejas evangélicas arrecadam 25 bilhões por ano

O Templo de Salomão, uma réplica do templo bíblico, em São Paulo custou 300 milhões de dólares (R$ 1 bilhão), construído pela Igreja Universal do Brasil. A crescente popularidade das igrejas evangélicas do Brasil, como a Universal fundada pelo multimilionário Edir Macedo em 1977 e hoje presente em muitos países ajudou a converter à religião em uma das empresas mais prósperas do país. Segundo as autoridades fiscais brasileiras suas igrejas arrecadaram R$21 bilhões (US$ 6,8 bilhões em ingressos no ano de 2011 através das contribuições semanas, doações e até com a emissão de cartão de crédito dos bancos locais. Os evangélicos representam um quarto da população brasileira e projeta-se superar os católicos – que são a maioria nesse país – em 2040. A evangelização também impulsionou o crescimento de bens e serviços religiosos no Brasil. Embora mergulhado em sua pior recessão nos últimos 25 anos, o “mercado da fé” alcance R$25 bilhões em 2015, R$12 bilhões em 2012, não sentindo a passagem da crise econômica. No Templo de Salomão vende-se de tudo relacionado a seu evangelho, desde bíblias até videojogos, e as vendas continuam aumentando. Ao contrário dos ensinamentos cristãos que enaltecem a pobreza como uma virtude, as igrejas evangélicas brasileiras – em especial as pertencentes ao neopentecostalismo como a Universal – promovem o consumismo e a riqueza material como sinal da graça de Deus. Esta controversa teologia da prosperidade ganhou popularidade entre a nova classe média brasileira – 40 milhões desde 2003 e cujos membros em grande parte medem sua ascensão social através da capacidade de consumir. Trazida pelos missionários no início do século XX, o pentecostalismo e suas variantes também encontrou popularidade entre os mais pobres. A promessa de soluções sobrenaturais aos problemas cotidianos se tornou atrativa no Brasil, onde muitos se encontram à mercê de um péssimo sistema de saúde pública. O aumento da evangelização não só impulsionou as indústrias religiosas existentes como também criou outras novas. Tem-se até sites para encontros amorosos, Par Perfeito e Amor Divino. No entanto, a maior indústria por trás do impulso ao mercado da fé brasileira é o turismo. O Santuário de Nossa Senhora Conceição Aparecida em São Paulo atraiu 12 milhões de visitantes católicos em 2014, quase o dobro do número de visitantes à Torre Eiffel em 2013. A maior parte da indústria dirige-se aos católicos, mas empresas como a Gospel Cruises oferecem cruzeiros ao longo da costa brasileira com sermões a bordo para os evangélicos. Quanto à música religiosa brasileira – crescimento de 15% em vendagem - chegou-se a um investimento mássico e que só perde para a música sertaneja. Quanto à edição de livros, a Sociedade Bíblica do Brasil editou 7,6 milhões de exemplares da Bíblia em 2013. Quanto à doação individual dos fiés que frequentam o Templo de Salomão, o bispo grita alto no microfone “é R$100, 00,” não contribuam com menos. Editor PGAPereira.      

sábado, 27 de junho de 2015

Sífilis no Amazonas


No momento em que o Amazonas registrou uma redução de 69% nos casos de sífilis ao longo dos últimos dois anos, o Estado agora está com estoque de penicilina benzatina (Benzetacil) “na reserva”, o que ameaça o controle da doença. A droga é o principal antibiótico utilizado no tratamento. Com o fracionamento, as gestantes estão recebendo tratamento prioritário. A “escassez” se repete em outros estados brasileiros. No ano passado, 678 pessoas foram diagnosticadas com sífilis no Amazonas. Em 2013 foram 976. As informações são da coordenadora estadual de DST/AIDS e hepatites virais, Silvana Lima. “Nós também estamos enfrentando essa baixa no estoque e estamos dando prioridade para tratar as gestantes”. Para os demais casos estão sendo utilizados antibióticos alternativos. “Na ausência desta, existem outras drogas como a Doxiciclina, Ceftriaxona, mas cada uma com indicações individuais e só podem ser distribuídas com prescrição médica”. A coordenadora do Fórum Amazonas de Organização da Sociedade Civil em DST, AIDS e Hepatites virais, Evalcilene Santos, critica a escassez na oferta dos medicamentos e teme que mais pacientes sejam prejudicados. “Estamos vivendo em um momento crítico para a saúde pública, principalmente para quem convive com doenças sexualmente transmissíveis, com a redução de medicamentos”. A sífilis é uma doença infecciosa causada pela bactéria Treponema pallidum (na foto), podendo se manifestar em três estágios. Os maiores sintomas ocorrem nas duas primeiras fases, período em que a doença é mais contagiosa. ‘Contágio’ - A sífilis pode ser transmitida de uma pessoa para outra durante o sexo sem camisinha com alguém infectado, por transfusão de sangue contaminado ou da mãe infectada para o bebê, durante a gestação ou o parto: neste caso a criança adquire a sífilis congênita – ainda configura-se como taxa elevada na população pobre brasileira. De acordo com a Fundação de Vigilância em Saúde (FVS-AM), no ano passado, de 538 gestantes diagnosticadas com sífilis em todo o Estado, 138 crianças nasceram com a doença, sendo 116 em Manaus. Este ano, 267 gestantes amazonenses foram diagnosticadas e 86 recém-nascidos nasceram com sífilis congênita.  Até junho deste ano, duas crianças já morreram com a doença. Durante todo o ano passado foram oito. O Ministério da Saúde deixa claro que, quando a sífilis é detectada, o tratamento deve ser iniciado o mais rápido possível. “No caso das gestantes, é muito importante que o tratamento seja feito com a penicilina, pois é o único medicamento capaz de tratar a mãe e o bebê. Com qualquer outro remédio, o bebê não estará sendo tratado”. ‘Escassez mundial’ - O Ministério da Saúde esclareceu que Penicilina Benzatina é um medicamento que faz parte do Componente Básico da Assistência Farmacêutica. “Foi identificado que há escassez mundial no suprimento de matéria-prima utilizada para a produção de penicilina. O Brasil finaliza o produto, mas a matéria-prima é importada. Alguns produtores mundiais passaram a não disponibilizar mais o produto, forçando a indústria brasileira a procurar novos fornecedores. Vale ressaltar que, quando há troca do fornecedor, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) tem que emitir nova certificação”, informou. Ainda segundo o MS, o órgão repassa recurso para a compra, “mas cabe aos Estados, Distrito Federal e municípios a aquisição, seleção, armazenamento, controle de estoque e prazos de validade, além da distribuição e dispensação destes medicamentos”. O órgão também informou que “vem monitorando a produção e o abastecimento nacional do medicamento penicilina benzatina desde o segundo semestre de 2014, quando começou a receber notificações sobre atraso na entrega”. Estoque - A previsão, segundo o Ministério da Saúde, é de que para o próximo mês, haverá disponibilidade de 1,2 milhão de ampolas, número que supre a demanda nacional. O órgão informou que vai continuar o monitoramento  até que a situação esteja regularizada, e com a disponibilidade global do medicamento. Em números - 1216 foi o número de pessoas que  foram diagnosticadas com sífilis no Amazonas durante o ano passado, incluindo gestantes.   Em 2014, 138 crianças nasceram com a doença, sendo 116 em Manaus. Este ano, 267 gestantes amazonenses foram diagnosticadas. Editor PGAPereira. 

Reforma agrária na Amazônia: 12.000.000 de hectares

O ministro do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias, anunciou nesta quarta-feira (24/6/15) que o governo federal irá destinar 12,2 milhões de hectares de terras federais da chamada Amazônia Legal, que engloba nove estados, para regularização fundiária e reforma agrária. Na última segunda, a presidente Dilma Rousseff informou ter encomendado ao Ministério do Desenvolvimento Agrário a elaboração de um novo plano de reforma agrária. A retomada da reforma é mais um dos pontos da chamada “agenda positiva” do governo, iniciada neste mês para tentar recuperar a aprovação da gestão petista. Conforme o anúncio desta quarta-feira, as áreas cedidas pelo governo federal estão localizadas nos estados do Acre, Amazonas, Amapá, Mato Grosso, Maranhão, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. O ministro não informou, no entanto, qual será a área cedida por unidade da federação e nem quantas famílias devem ser assentadas. De acordo com Patrus, também serão cedidos 503,6 mil hectares para criação de unidades de conservação ambiental e 2,2 mil hectares para a criação de uma reserva indígena no município de Porto Moz, no Pará. O ministro informou que a regularização fundiária na Amazônia é considerada "prioritária" para buscar o "equilíbrio" da região e evitar a "insegurança" em terras devolutas, áreas que pertencem ao governo, mas que estão vazias ou ocupadas ilegalmente. "A regularização fundiária na Amazônia é prioritária porque a região é muito grande, uma região que durante séculos foi habitada muito aquém das suas possibilidades, e isso criam uma insegurança, principalmente, nas chamadas terras devolutas, que pertencem ao governo, e do outro lado pessoas mais agressivas, para não dizer oportunistas que aproveitam disso para se tornar proprietários dessas terras vazias que a rigor pertencem à sociedade brasileira", afirmou. O ministro afirmou também que a Amazônia não pode se transformar em um "santuário intocável" e que a é possível compatibilizar a "questão ambiental com o desenvolvimento econômico e social". "A Amazônia é parte integrante do Brasil e nós devemos buscar compatibilizar as diferentes vocações da região. Não podemos fazer também de uma região tão vasta e rica como a Amazônia um santuário intocável. Eu acho que é possível compatibilizarmos a questão ambiental com o desenvolvimento econômico e social", concluiu. Editor PGAPereira. 

sexta-feira, 5 de junho de 2015

O que você não sabia sobre o fogo

1.- O fogo é um evento, não uma coisa. Aquecimento de madeira ou outro combustível libera vapores voláteis que podem entrar em combustão rapidamente com o oxigênio do ar; a flor incandescente resultante de gás aquece mais o combustível, liberando mais vapores e perpetuando o ciclo. 2.- A maior parte dos combustíveis que usamos derivam sua energia dos raios solares presos. Na fotossíntese, a luz solar e o calor transformam-se em energia química (na forma de madeira ou de combustível fóssil); o fogo usa energia química para a produção de luz e  calor. 3.-  Então, uma fogueira é basicamente uma árvore que funciona em sentido inverso. 4.-  Assumindo níveis de combustível, calor, oxigênio e estáveis, um incêndio típico de uma casa vai dobrar de tamanho a cada minuto. 5.-  A Terra é o único planeta conhecido onde o fogo pode queimar. Em qualquer outro lugarisso não acontece: eles têm oxigênio insuficiente. 6.-  Por outro lado, quanto mais oxigênio, mais quente o fogo. O ar tem 21 por cento de oxigênio; combina-se com oxigênio puro o acetileno, um parente químico do metano, e você terá um maçarico de oxiacetileno soldagem que queima a mais de 5.500 graus Fahrenheit – um dos fogos mais quente que você irá encontrar. 7.-  O suprimento de oxigênio influencia a cor da chama. Um fogo de baixo oxigênio contém grande quantidade de partículas de combustíveis não queimadas e vai dar um brilho amarelo. Um incêndio de alta quantidade de oxigênio queima azul. 8.-  Então chamas de vela são azuis na parte inferior, porque é aí onde encontram-se ar fresco, e amarela no topo, porque a fumaça subindo a partir de baixo, em parte, sufoca a parte superior da chama. 9.-  O fogo sobe a água. É verdade. Coloque uma colher fria sobre uma vela e você vai observar a condensar o vapor de água sobre o metal.  10.-  Por que a cera - como a maioria dos materiais orgânicos, incluindo madeira e gasolina - contém hidrogênio, que se liga com o oxigênio para fazer H2O quando se queima. A água sai pelo tubo de escape do seu carro, também. 11.-  Estivemos usando o fogo há muito tempo: ossos carbonizados e cinzas de madeira indicam que os primeiros hominídeos estavam cuidando dos primeiros incêndios intencionais a mais de 400.000 anos atrás. 12.-  A natureza contribui para a propagação do fogo por algum tempo, também. A camada de carvão situada a 140 milhas ao norte de Sydney, na Austrália, foi queimada, segundo algumas estimativas, a 500 mil anos. 13.-  Os antigos gregos começaram a fazer o fogo com luz solar concentrada. Um espelho parabólico que concentra os raios solares ainda é usado para acender a tocha olímpica. 14.-  A cada 52 anos, quando seu calendário completa um ciclo, os astecas  extinguiam cada chama no império. O sumo sacerdote ia começar um novo fogo no peito rasgado – aberto - de uma vítima sacrifical. Incêndios alimentados por esta chama seriam distribuídos por toda a terra. 15.-  Boa queimadura: O Grande Incêndio de Londres de 1666 destruiu 80 por cento da cidade mas também acabou um surto de peste bubônica que matou mais de 65.000 pessoas no ano anterior. O fogo fritou os ratos e pulgas que carregavam Yersinia pestis, a causadora da praga bactéria. 16.-  O Peshtigo Fire em Wisconsin foi o 2° incêndio mais mortal na história dos Estados Unidos, tendo 1.200 vidas e quatro vezes mais do que o Grande Incêndio de Chicago. Ambas as conflagrações eclodiram no mesmo dia: 08 de outubro de 1871. 17.- O fogo mortífero da América teve lugar em 27 de abril de 1865, a bordo do navio a vapor Sultana. Entre outros passageiros estavam presentes recentemente 1.500 prisioneiros da União que viajam para casa até o Mississippi quando as caldeiras explodiram. O navio estava superlotado seis vezes acima da capacidade, o que ajuda a explicar o número de 1547 mortos. 18.- O fogo de The Black Dragon de 1987, o maior incêndio nos tempos modernos, queimou cerca de 20 milhões de hectares em toda a China e União Soviética, uma área do tamanho da Carolina do Sul. 19.-  A combustão espontânea é real. Algumas fontes de combustíveis podem gerar seu próprio calor - de podridão, por exemplo. As pistácias têm tanto óleo natural e é tão propensa a decomposição de gordura gerando calor que o Código Marítimo de Mercadorias Internacional considera-os como perigosas. 20.-  Monte de feno, pilhas de compostagem, e até mesmo pilhas de jornais e revistas velhas também podem explodir em chamas. Um bom motivo para reciclar. Editor Paulo Gomes de Araújo Pereira.

quinta-feira, 4 de junho de 2015

Dmitry Mendeleyev e a Tabela Periódica

1. Você pode se lembrar da Tabela Periódica dos Elementos como uma carta sombria em sua parede da sala de aula. Se assim for, você nunca imaginou seu propósito real: É uma folha de fraude gigante. 2. A tabela tem servido estudantes de química desde 1869, quando foi criado por Dmitry Mendeleyev, um professor irritadiço na Universidade de São Petersburgo. 3. Com prazo de um editor iminente, Mendeleyev não teve tempo para descrever todos os 63 elementos então conhecidos. Então ele virou-se para um conjunto de dados de pesos atômicos meticulosamente reunidos por outros. 4. Para determinar os pesos, os cientistas tinham passado correntes através de várias soluções para dividi-las em seus átomos constituintes. Respondendo a polaridade de uma bateria, os átomos de um elemento iriam deslocarem-se para um lado, os átomos de outro elemento para o outro lado. Os átomos foram recolhidos em recipientes separados e depois pesados. 5. A partir deste processo, os químicos determinaram os pesos - que eram todos relativos, necessários para estabelecer um ranking útil. 6. Ele escreveu o peso para cada elemento em um cartão de índice separado e os classificados como em solitário. Elementos com propriedades similares formaram um "terno" que ele dispôs em colunas ordenadas ascendentemente pelo peso atômico. 7. Agora ele tinha uma nova Lei Periódica ("Elementos organizados de acordo com o valor de seus pesos atômicos apresentavam uma periodicidade clara de propriedades") que descrevia um padrão para todos os 63 elementos. 8. Onde a tabela de Mendeleiev tivesse espaços em branco, ele previu corretamente os pesos e comportamentos químicos de alguns elementos em falta - gálio, escândio, e germânio. 9. Mas quando o argônio foi descoberto em 1894, não se encaixava em nenhuma das colunas de Mendeleiev – os gases nobres passaram despercebidos porque não eram reativos - e assim hélio, neônio, argônio, criptônio, xenônio e radônio tiveram de ser ordenados em uma coluna separada.  10. Em 1902, ele reconheceu que ele não tinha previsto a existência destes elementos - os incrivelmente não reativos gases nobres que se constituem agora todo o oitavo grupo da tabela. 11. Agora classificamos os elementos segundo o seu número de prótons, ou "número atômico", que determina a configuração de um átomo, elétrons com carga oposta e, portanto, suas propriedades químicas. 12. Os gases nobres (extrema-direita na tabela periódica) têm conchas de elétrons fechadas, razão pela qual eles são quase inertes. 13. Amor atômico: Tome uma moderna tabela periódica, corte as colunas do meio, e dobre-as uma vez ao longo do meio do Grupo 4 de elementos. Os grupos que têm estruturas de eletrons juntam-se complementarmente e combinam-se uns com os outros. 14. Cloreto de sódio é o sal de mesa! Pode prever outros compostos comuns, como o cloreto de potássio, utilizado em doses muito grandes, como parte de uma injeção letal. 15. O 4° grupo de elementos (como IVA acima) liga-se prontamente uns com os outros e consigo mesmo. Silício com silício ad infinitum ligações de silício para cima em redes cristalinas, usado para fazer semicondutores para computadores. 16. Os átomos de carbono, também do Grupo 4 ligam-se em longas cadeias, e pronto: açúcares. A flexibilidade química do carbono é o que torna a molécula-chave da vida. 17. Mendeleyev supôs erradamente que todos os elementos são imutáveis. Mas átomos radioativos têm núcleos instáveis, o que significa que pode se mover no gráfico. Por exemplo, urânio (elemento 92) decai gradualmente por toda uma série de elementos leves, que termina com chumbo (elemento 82). 18. Para além da borda: átomos com números atômicos mais elevados do que 92 não existem naturalmente, mas podem ser criados por elementos com outros elementos ou partes deles sob bombardeios. 19. Os dois mais novos membros da tabela periódica, elementos ainda sem nome, 114 e 116, foram reconhecidos oficialmente em junho passado. O número 116 decai e desaparece em milissegundos. (Três elementos, 110 a 112, também foram nomeados oficialmente no início deste mês.). Eles estão experimentando encontrar elementos mais pesados com a convicção ou teimosia de achar um elemento transurânico estável e que não decaia em milissegundos. 20. O físico Richard Feynman, uma vez previu que o número 137 define o limite exterior da tabela; adicionar quaisquer mais prótons produziria uma energia que só poderia ser quantificada por um número imaginário, tornando o elemento 138 e superior impossíveis. Talvez. Editor Paulo Gomes de Araújo Pereira. 

terça-feira, 2 de junho de 2015

Sete fatos sobre ataque cardíaco


Quando você vê um ataque cardíaco em um filme ou programa de TV, é geralmente um dramático eventos de mãos segurando um peito, gemendo, e, em seguida, uma queda de torção no chão. Um ataque cardíaco é causado por um bloqueio, geralmente uma acumulação de placa, em que uma artéria impede o fluxo sanguíneo e que o oxigênio alcance o coração. Quanto mais tempo o coração não recebe sangue, maior o dano a ele. Em muitos casos, as pessoas nem sequer sabem que eles estão tendo um ataque cardíaco. Mas apesar do que Hollywood lhe diz, um ataque cardíaco não existe em um vácuo, é o resultado de um problema maior: a doença cardíaca. Mesmo com uma grande presença em nossa sociedade, muitas pessoas não conhecem os fatos sobre a doença cardíaca, por isso estou aqui para colocá-los para você. Sete fatos sobre doenças cardiovasculares – 1.- Muitas pessoas podem pensar que o câncer é a causa número um de morte para homens e mulheres nos Estados Unidos, mas na verdade é o número dois, logo atrás de doenças cardíacas. A doença cardíaca é a causa de 611.000 mortes por ano nos Estados Unidos, que é de 1 em cada 4 mortes. 2. Mais de 735 mil pessoas sofrem um infarto do miocárdio (MI) - que é o nome oficial para o ataque de coração a cada ano nos Estados Unidos. Dessas pessoas, 15% (110.250) deles irão morrer dele. 3. Cada 34 segundos, alguém nos Estados Unidos sofre um ataque cardíaco. 4. Enquanto a maioria das pessoas sabe que a dor torácica é um sinal de um ataque cardíaco (graças a Hollywood), não é a única. Falta de ar, fadiga, tontura, náusea e dor ou desconforto nas costas, mandíbula, pescoço e braços são todos os indicadores possíveis de Infarto do Miocárdio. 5. É um engano que o colesterol elevado e pressão arterial são fatores que contribuem para doenças cardíacas, mas outros fatores incluem tabagismo, diabetes, e a carência de suficiente exercício. 6. Desde 1984, mais mulheres do que homens morreram de doenças cardíacas, mas apenas 1 em cada 5 mulheres sabe que as doenças cardíacas são a maior ameaça à sua saúde. 38% das mulheres morrem dentro de um ano ao ter um ataque cardíaco, em comparação com 19% dos homens. 7. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, a obesidade infantil alcançou proporções epidêmicas. As crianças obesas têm um risco significativo para doença cardíaca em sua vida adulta, bem como diabetes, aterosclerose (acúmulo de gorduras e colesterol nas paredes das artérias), e pressão arterial elevada. Editor Paulo Gomes de Araújo Pereira.