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terça-feira, 21 de agosto de 2012

O monitoramento de agrotóxicos na água


por PGAPereira. Foi detectada a existência de 27 tipos diferentes de agrotóxicos na água dos municípios. Avaliar a presença de agrotóxicos na água para consumo humano, a fim de identificar fatores de riscos e definir ações preventivas fazem parte das recentes preocupações do Ministério da Saúde (MS), por meio da Portaria 2.914, de 12 de dezembro de 2011. Todos os estados, inclusive Roraima, apresentaram um plano de monitoramento do controle e qualidade da água. A expectativa é iniciar as ações em julho. O Departamento de Vigilância Ambiental, da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) responsável pela elaboração e execução do plano, além de coletar as amostras de água, definiu que será feita duas análises por ano. “O Ministério determinará os dois períodos de análises. Acreditamos que possa ser em meados de julho a primeira ação”, diz Ivete Fernandes, gerente do Programa de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano Estadual (Vigiágua).Ivete explicou que as amostras dos municípios irão passar pelo Laboratório Central de Roraima (Lacen) e serão enviadas para o Instituto Evandro chagas (IEC), unidade referência na Região Norte, todas de uma vez.   Segundo a gerente, o plano contempla os 15 municípios, devido uma pesquisa feita pelo Departamento Ambiental, que diagnosticou que todos os municípios correm risco de apresentar algum índice de agrotóxicos. “Às vezes, pessoas fazem uso abusivo de inseticidas nas plantações, colocando em riso a saúde e o meio ambiente. Foram apurados para o plano, 27 tipos diferentes de agrotóxicos no solo do Estado. Resta saber o prejuízo disso”, frisou Ivete.

 Competências
Um dos trabalhos desenvolvidos pelo Estado é promover e acompanhar a vigilância da qualidade da água, em articulação com os Municípios e com os responsáveis pelo controle da qualidade da água. Além das ações especificadas do Programa Vigiágua e as ações inerentes aos laboratórios de saúde pública. Para os municípios, uma das suas funções é inspecionar o controle da qualidade da água produzida e distribuída, bem como as práticas operacionais adotadas no sistema de abastecimento de água, notificando seus respectivos responsáveis para sanar as possíveis irregularidades. Ponto crucial também do município é garantir informações à população sobre a qualidade da água para consumo humano e os riscos à saúde.