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sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Buenos Aires não tem sinalização de trânsito

 Você já viu algum semáforo na cidade de Buenos Aires? Não existe sinalização no trânsito de Buenos Aires até hoje. Para uma avenida com cerca de 6 quilômetros sem a presença de semáforos ou qualquer tipo de sinalização, no mínimo, é uma insensatez, ou como se diz na gíria, uma emburrada. É mão única? Mão dupla? Todo o asfalto sem ser pintado? Quem já viu coisa igual?  Na tua cidade não tem sinalização e nem precisa? Sem placas de estacionar ou proibido estacionar, sem placas proibido o tráfego de veículos com mais de 6 metros de altura, sem placas de proibição de veículos com carga tóxica circulando dentro da cidade, sem placas de estacionamento para motos, sem placas de aviso de circulação de animais para transporte de água e mercadorias, sem placas de aviso no espaço reservado para o estacionamento das toyotas de Lagoa de Outeiro. Esse cruzamento em frente ao Banco do Brasil é muito perigoso e movimentado. Já se tem retenção de trânsito devido aos estacionamentos próximo ao seu entorno em fins de semana por descargas de mercadorias de caminhões. O que se ver nesse cruzamento é automóveis e motos passarem em altíssimas velocidades, mesmo tendo uma pequena lombada, o que acarreta uma preocupação dos moradores que caminham em suas imediações. No cruzamento próximo ao fórum já houve muitas colisões entre veículos e motos, isto porque os motoristas preferem ignorar o risco de perigo e o ultrapassam com a mais simples naturalidade. Mas, isto custou caro a alguns volantes, seja porque não receberam pela avariação de seu automóvel ou moto, quando na pior das hipóteses perdeu uma das pernas. Nesse trecho já deveria está funcionando um semáforo e não teríamos a infelicidade de ter uma dezena de paraplégicos com dificuldade para trabalhar ou se locomover. Descendo a ladeira do Posto de Saúde outro cruzamento chama a atenção. Ele também é perigosíssimo, uma que sempre se encontra carros estacionados na descida dessa avenida próxima ao mercadinho, com isso reduzindo a largura das duas faixas em mão dupla. As motos descem a toda velocidade, os transeuntes precisam se espremer em minúsculas calçadas de casas que invadiram o espaço reservado ao trânsito de pedestres e que são obrigados a caminhar entre os veículos. Mas, os volantes de Buenos Aires têm por hábito beberem bebidas alcoólicas antes de conduzir, e nos fins de semana e noites festivas ultrapassam a dosagem máxima permitida pelo organismo humano cometendo verdadeiros suicídios ao volante, eles já não estão no comando, os sentidos não mais os obedecem, com respostas atrasadas dos sensores neurais. E os acidentes são quase diários, principalmente à noite. Faltou o cumprimento da lei, leis mais rígidas vindas da governadoria para serem seguidas pelo aparato policial. Mas, não é bem isso o que acontece, para não perderem votos, os políticos no poder fazem vistas grossas ao cumprimento das penas, e quem sofre são os transeuntes.  Aqui em Buenos Aires infelizmente só vão ser tomadas as providências depois que algum infeliz perder sua vida por descuido das autoridades políticas do município. Outras cidades próximas estão tomando as medidas cabíveis após dezenas de acidentes fatais. Por exemplo, Carpina implantou semáforo em frente ao Hospital das Clínicas após dezenas de vítimas fatais e acidentes quase diários. Prevenir é melhor que remediar, e custa muito menos. Editor Paulo Gomes.   

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

O bólido que quase destruiu Buenos Aires

Ele deixou um rastro no céu em 8 de setembro de 2013 à 17;30 horas local daquela tardinha. Para se ter uma idéia do tamanho do meteoro, o que caiu meses atrás na Rússia tinha 17 metros de diâmetro, quebrou vidraças de janelas, colocou a baixo telhados, rachou paredes de edifícios, e nem por lá caiu, mas quilômetros afastados. Esse meteoro que eu vi seu rastro deve ter passado a menos de 5 mil metros de altura, isto porque deixou um rastro muito espesso formado pela colisão com as partículas do ar atmosférico, cerca de 5 vezes o diâmetro dos rastros deixados pelos foguetes da NASA. Mas, caso ele chegasse mais perto da cidade de Buenos Aires as conseqüências seriam desastrosas. Ouviríamos um estampido provocado pelas ondas de choque, várias vezes maiores que um trovão daqueles grandes. Vidraças iriam se espatifar e ferir algumas pessoas, formar-se-ia um arco de fogo logo acima de nossas cabeças, teríamos pequenos abalos sísmicos e pessoas a correr desesperadas sem saber o que fazer nesse momento aterrador. Tudo isso levaria poucos minutos, mas os efeitos seriam alarmantes. Não sabemos ainda o que causou essa enxurrada de meteoros vindos na direção da Terra no ano de 2013, no entanto alguns astrônomos amadores objetam uma associação desse conjunto de eventos a desarranjos no cinturão de Oort, entre Marte e Júpiter, ou até minissistemas solares formados de meteoros vagando pelo sistema solar. Mas, que assustou quem presenciou a passagem do grande bólido sobre os céus de Buenos Aires. Editor Paulo Gomes.