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sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Consórcio Novo Recife no Cais José Estelita



No terreno de 1,3km de extensão o projeto traz oito lotes que serão destinados para polos empresariais, residenciais, hoteleiro, cultural, e de serviços e entretenimento. O terreno ganhará binário e novas vias que cumprirão a função de integração com a malha urbana, incorporando três territórios: a cidade, a ilha e o terreno do Consórcio. Essa conexão traz mudanças relevantes para o cotidiano da Cidade, como a ligação da ponte Paulo Guerra (no Cabanga) com a Av. Dantas Barreto, com o bairro da Ilha do Leite (via ponte Joaquim Cardozo) com a Avenida Norte, Governador Miguel Arraes. Assim, os impactos do novo projeto estão distribuídos no território, observando aspectos urbanísticos, sociais, ambientais e econômicos. Aspectos urbanísticos - Ao todo, a obra erguirá 13 prédios, que variam de 12 a 38 andares - sendo os de menor escalonamento na área próxima ao Forte das Cinco Pontas, respeitando o perfil atual da Cidade e assegurando expressiva redução da ocupação na área próxima ao Sítio Histórico de São José. Desse universo, constam dez edifícios residenciais, um hotel, um empresarial e um misto – flat e empresarial. Junto a eles, a implantação de mais de 60 mil m² de área de uso público destinada a parque, praças, vias, ciclovias, calçadas e equipamentos. Do espaço total do terreno, 35% terá ocupação privada e 65% pública, superando o previsto pela lei que prevê que 35% da área loteada seja de interesse público. Em grande parte das edificações, o Consórcio contemplou o conceito de uso misto, com estruturas de serviços abertas à população. Considerada uma das avenidas mais subutilizadas do Recife, a Dantas Barreto ganhará novos sentidos após o Novo Recife. É que o projeto prevê a sua abertura para a Bacia do Pina, sendo mais um elo do centro da Cidade com a Bacia, contando na sua nova extensão com 15 mil m² de uma grande praça cívica. Aspectos sociais - A proposta prevê a função social da propriedade pelo uso e ocupação adequados do vazio urbano. Em cinco anos, com as unidades residenciais da Ilha, é previsto o acréscimo de 4 mil habitantes, atraindo novas atividades de fluxo de serviços, negócios, turismo, cultura e entretenimento. As unidades habitacionais atenderão a 14 tipologias, variando de 34 a 282m² e estão divididas em três grupos: 364 unidades com mais de 200m²; 354 entre 100 e 200m²; e 324 entre 34 e 100m². Esses atrativos são sinônimos de estancamento do processo de degradação do território pela criação de oportunidades para a Ilha. Associada a essa conjuntura, a construção de 200 unidades de habitação de interesse social previstas nas ações mitigadoras. Aspectos ambientais e culturais - O projeto contempla a ampliação da área verde com o alargamento do parque na frente d’água, bem como a ampliação do Parque das Cinco Pontas, que será mais bem estruturado com a demolição do viaduto. Com essa ampliação, haverá um resgate do patrimônio histórico por meio do reconhecimento da primeira estação ferroviária, uso cultural ativo dos galpões tombados e manutenção de parte da rede de trilhos. As estruturas urbanas existentes serão reabilitadas ganhando uso sustentável e reforço à identidade. As três casas do terreno se transformarão em café, livraria e centro de artesanato; os dois tonéis em biblioteca e silo cultural; a oficina eletrotécnica em anfiteatro; e os galpões históricos em espaço cultural. O conceito de sustentabilidade também se faz por meio de telhados verdes, solo natural, arborização e embutimento da rede elétrica. Aspectos econômicos - O redesenho do projeto prevê a criação de um complexo de oportunidades e negócios. Três polos (do Forte, Grande Praça e Cabanga) distribuídos estrategicamente em todo o terreno movimentarão a região propondo atividades turísticas, culturais, históricas, de eventos, comércio, gastronomia, serviços empresariais, habitação e entretenimento. Foram criados, ainda, espaços de convivência entre vias e frente d´água de apoio aos usuários dos empreendimentos e moradores. O projeto destina área pública de 10.600m² para uso ativo de comércio e serviços. Com esse fluxo permanente de pessoas, será gerada renda em razão da multiplicidade de atividades econômicas inseridas no programa urbanístico da área. A região receberá mais de R$ 62 milhões em obras e intervenções mitigadoras. Trata-se do maior montante já investido na Cidade por uma empresa privada na Capital pernambucana. Durante a implantação do projeto, serão gerados seis mil empregos, e após a conclusão dois mil diretos permanentes. Os investimentos totais alocarão cerca de R$ 1,5 bilhão na economia do Recife. Estão previstos R$ 40 milhões em geração de tributos pela Prefeitura do Recife decorrentes do Imposto de Transmissão de Bens e Imóveis (ITBI) e sete milhões anuais de Imposto sobre Propriedade Predial e Territorial Urbano (IPTU). Por dentro do Projeto - 101,7 mil metros quadrados é a área onde o projeto será implantado; - 1,3 quilômetros é a extensão do terreno; - 10 edifícios residenciais (1042 unidades habitacionais;) - 1 empresarial, 1 edifício misto (empresarial e flat); - 1 hotel (com 308 leitos); - Armazéns históricos serão requalificados para a construção do Centro Cultural; - 60 mil metros quadrados destinados a área pública; - 6 mil empregos diretos e indiretos durante a construção; - 2 mil empregos diretos depois da construção; - R$ 40 milhões em impostos de ITBI; - R$  7 milhões/ano em arrecadação de IPTU para Prefeitura; - 1 centro de convenções; - 10.600 m² de área destinada para uso ativo de comércio e serviços; - Trecho final da Dantas Barreto com uma grande praça de15 mil m²; - 1,8km de ciclovia em todo o binário;  - R$ 62 milhões em ações mitigadoras; - Retirada de barreiras urbanas por meio da conexão da Ilha com toda a Cidade. Editor PGAPereira. 

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