A febre chikungunya é uma doença viral parecida com
a dengue. O
combate à febre chikungunya uniu a Prefeitura de Manaus e o Governo do Estado,
que estão elaborando um plano de contingência para conter o vírus causador da
doença, caso ele chegue a Manaus. O plano está em fase de finalização e vai
preparar Unidades de Saúde municipais e estaduais para fazer o diagnóstico e
atender pacientes. A febre chikungunya é uma doença viral parecida com a
dengue, transmitida pelo mesmo mosquito, o Aedes aegypti. Os sintomas também
são parecidos: a febre é alta, aparece de repente e vem acompanhada de dor de
cabeça, dor muscular, erupções na pele, conjuntivite e dor nas articulações. Segundo
o secretário municipal de Saúde, Homero de Miranda Leão Neto, ao contrário do
que acontece com a dengue, não existe a forma hemorrágica da doença e é raro surgirem
complicações graves que levem ao óbito, embora a dor nas articulações possa
continuar a atingir o paciente por meses depois que a febre chikungunya
desaparece. Precaução - A diretora do Departamento de Vigilância
Ambiental e Epidemiológica da Semsa (DVAE/ Semsa), Angélica Tavares, explica
que o plano está sendo elaborado mesmo ainda não havendo nenhum registro de
transmissão de chikungunya no Brasil. “Todos os casos já notificados no país
são de pessoas que viajaram para lugares onde já existe a transmissão da
doença”, ressalta ela, lembrando que a febre chikungunya também pode ser
transmitida pelo Aedes albopictus, mosquito que transmite a febre amarela. O Aedes aegypti quanto o Aedes albopictus transmitem a doença e podem
ser encontrados no Brasil, dificilmente a chikungunya não chegará a ser
transmitida no país. “Por isso, o objetivo principal é preparar os serviços de
saúde, mantendo uma vigilância permanente, para bloquear a transmissão caso
apareçam os primeiros casos”, explica. Epidemia - Angélica Tavares
lembra ainda que a Semsa já vem acompanhando de perto as informações referentes
à epidemia de chikungunya, que começou no final de 2013 e já atingiu 17 países
no Caribe. Os países mais afetados foram as ilhas francesas do Caribe: Sant Martin
e Guadalupe, além de Republica Dominicana e Haiti. Remédio - Como não há
vacina contra a febre chikungunya, a melhor estratégia de atuação é o combate
aos mosquitos transmissores da doença, como acontece no caso da dengue. De acordo
com Angélica Tavares, é importante que a população entenda que já existe um
programa municipal estruturado de Controle da Dengue e que tem apresentado
resultados no combate ao Aedes aegypti. “Em 2014, houve redução de 77% no
registro de novos casos e de 96% no número de casos confirmados de dengue, em
comparação com o mesmo período do ano passado”, destaca a diretora. Editor
PGAPereira.
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