por PGAPereira e FDA. Quando você
está comprando sabões e sabonetes líquidos, você ver exposta na barra ou
garrafa o rótulo "antibacteriano"? Você está pensando que esses
produtos, além de mantê-lo limpo, irão reduzir o seu risco de ficar doente ou
passar os germes para outros? Não necessariamente, de acordo com especialistas
da Food and Drug Administration
(FDA). Todos os dias, os consumidores usam sabonetes antibacterianos e lavagens
do corpo em casa, no trabalho, na escola e em outros ambientes públicos.
Especialmente porque muitos consumidores usam, FDA acredita que isso não
demonstra claramente os benefícios para equilibrar os riscos potenciais. Na
verdade, não há atualmente nenhuma evidência de que produtos comerciais (OTC) de
sabão antibacteriano são mais eficazes na prevenção de doenças do que simples
lavagem com água e sabão, diz Colleen Rogers, Ph.D., um microbiologista da FDA.
Além disso, produtos de sabão antibacteriano conter ingredientes químicos, tais
como o triclosan e triclocarban,
que podem acarretar riscos desnecessários, dado que os seus benefícios não são
comprovados. "Os novos dados sugerem que os riscos associados a longo
prazo, o uso diário de sabonetes antibacterianos podem superar os
benefícios", diz Rogers. Há indícios de que certos ingredientes desses
sabonetes podem contribuir para a resistência bacteriana aos antibióticos, e
podem ter efeitos hormonais inesperados que são motivo de preocupação para a FDA.
À luz destes dados, a agência divulgou uma regra proposta em 16 de dezembro de
2013 que exige que os fabricantes forneçam dados mais significativos para
demonstrar a segurança e eficácia de sabonetes antibacterianos. A regra
proposta cobre apenas os sabonetes antibacterianos de consumo e lavagens do
corpo que são usados com água. Ela não se aplica aos desinfetantes para as
mãos, toaletes de mão ou sabonetes antibacterianos que são usados em ambientes de cuidados de saúde,
como hospitais. Segundo Rogers, os testes laboratoriais que têm sido
historicamente utilizados para avaliar a eficácia de sabonetes antibacterianos
não testam diretamente o efeito de um produto em taxas de infecção. Isso
mudaria com a atual proposta da FDA, o que exigiria estudos que testam diretamente
a capacidade de um sabão antibacteriano para fornecer um benefício clínico
sobre lavagem com sabão não antibacteriano, diz Rogers.
O
que faz um sabão "antibacteriano?" Sabonetes antibacterianos (às
vezes chamados sabonetes antimicrobianos ou anti-sépticos) contêm alguns
ingredientes químicos não presentes em sabonetes comuns. Estes ingredientes são
adicionados a muitos produtos de consumo, num esforço para reduzir ou prevenir
a contaminação bacteriana. Um grande número de sabonetes líquidos denominados
"antibacterianos" contêm triclosan,
um ingrediente de preocupação para muitos grupos ambientalistas e da indústria.
Estudos em animais mostraram que o triclosan
pode alterar a forma como os hormônios agem no corpo. Embora os dados que
mostram efeitos em animais nem sempre prevê os efeitos em seres humanos, esses
estudos são motivo de preocupação para a FDA, bem como garante uma investigação
mais aprofundada para entender melhor como eles podem afetar os seres humanos.
Além disso, estudos de laboratório têm levantado a possibilidade de que o triclosan contribui para tornar as
bactérias resistentes aos antibióticos. Essa resistência pode ter um impacto
significativo sobre a eficácia dos tratamentos médicos. Além disso, dados
recentes sugerem que a exposição a estes ingredientes ativos é maior do que se
pensava, levantando preocupações sobre os riscos potenciais associados ao seu
uso regular e ao longo do tempo. Enquanto isso, o FDA está enfatizando que a
lavagem das mãos é um dos passos mais importantes que as pessoas podem tomar
para evitar ficar doentes e para evitar a propagação de germes a outros. Outra
boa fonte de dicas e informações sobre os benefícios de lavagem apropriada das
mãos é o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC). Como você sabe que um produto é antibacteriano? - A maioria
dos produtos antibacterianos tem a palavra “antibacteriano” no rótulo. Além
disso, um rótulo Drug Facts em um
sabão ou lavar o corpo é um sinal claro de um produto que contém ingredientes
antibacterianos. Os cosméticos devem listar os ingredientes, mas não são
obrigados a ter uma etiqueta Drug Facts.
Trabalhando em conjunto sobre o triclosan, a FDA e a Agência de Proteção
Ambiental (EPA) estão em estreita colaboração em ciência e questões
regulatórias relacionadas ao triclosan.
As duas agências estão revisando os efeitos do triclosan de duas perspectivas diferentes. A EPA regula a
utilização do triclosan como um
pesticida, e está em processo de atualizar a sua avaliação dos efeitos de triclosan quando ele é usado em
pesticidas. O foco da FDA é sobre os efeitos do triclosan, quando ele é usado pelos consumidores numa base regular
em sabonetes e lavagens do corpo. Através da partilha de informações, as duas
agências serão mais capazes de medir a exposição e os efeitos do triclosan e como esses usos diferentes
de triclosan podem afetar a saúde
humana. Translate
quarta-feira, 18 de dezembro de 2013
Sabonetes antibacterianos com triclosan
quinta-feira, 14 de novembro de 2013
Prefeito de Recife descuida do lixo e da população
por PGAPereira. Estas fotos mostram o descaso da Secretaria de Educação do município para com a sua população, provavelmente esses meninos nunca tenham assistido aulas de prevenção de saúde pública ou visto os micróbios através de microscópios e as doenças que eles provocam. No ano passado, o Brasil produziu uma montanha de lixo. Foram quase 63 milhões de toneladas de resíduos sólidos. É mais do que absurdo e indignação. É desperdício e inoperância. A foto do menino de Saramandaia, quase engolido pela sujeira do canal, carrega um pouco de todos nós (ver galeria de imagens no final da matéria). É o nosso lixo de cada dia que está ali, espiando os pecados de uma cidade que não aprendeu a tratar seus restos com consciência e cidadania. A confissão de culpa flagrada em cada detalhe. Perpetuada nos milhares de garrafas PET, sacos plásticos, latinhas de refrigerante, na trivial embalagem de margarina. Quase tudo reaproveitável. Não deveria, nem precisava estar lá. De onde veio esse mar de entulhos que, dragado pela maré baixa do Canal do Arruda, sufoca e corrói a infância dos meninos de Saramandaia? Como ele foi parar ali na foto que correu o mundo? Basta ver. É lixo vindo das nossas cozinhas, da rotina diária de todas as casas. Lixo doméstico. Produzido por uma metrópole que ainda não incorporou, sequer descobriu a coleta seletiva como um hábito saudável e urgente. A população até sabe da importância de reciclar, mas o costume de separar garrafas, vidro, papel é muito mais discurso do que prática. Uma pesquisa inédita do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Meio Ambiente do Ministério Público de Pernambuco, realizada com moradores do Grande Recife, vai direto ao ponto. Feito no final do ano passado e recém-concluído, o levantamento não deixa dúvidas: todos são a favor da reciclagem. Mas poucos, pouquíssimos, contribuem com ela. Os números evidenciam a contradição do dia a dia. Cerca de 95% dos moradores ouvidos consideram a coleta seletiva importante. Mas apenas 10% separam diariamente o lixo, condição fundamental para a reciclagem. Na tentativa de apontar uma explicação para um percentual tão baixo de adeptos da coleta seletiva, a pesquisa questiona entre os que afirmaram que “nunca”, “raramente” ou “só às vezes” separam os resíduos, o porquê dessa resistência? A resposta coloca o dedo na ferida: quase 60% dos entrevistados afirmaram que não fazem a coleta separada porque a prefeitura, na hora de recolher o material reciclável, mistura tudo com o lixo comum. É um problema agravado por outro. Se o universo dos que reciclam é mínimo, a falta de continuidade e exemplo do poder público desestimula, e até afasta, quem poderia e deveria ser convencido a adotar uma prática mais sustentável. O impasse se volta, de novo, para a foto de Paulinho, o menino de 9 anos, que ganha, quando muito, R$ 5, por dia, para separar o lixo que o descaso e a omissão jogaram no canal. A pesquisa, feita em parceria com a Faculdade Frassinetti do Recife (Fafire), quis saber, quem, na opinião da população, é o maior responsável pelos problemas gerados pelo lixo. Pelo menos no discurso, a compreensão é clara: para quase 60% das pessoas ouvidas, esse é um problema de “todos”. Nas ruas do Recife, o resultado do levantamento fica evidente de uma forma inconteste e preocupante. Não importa qual o pedaço da cidade, se o lado dos ricos ou dos mais pobres, o hábito de jogar dejetos nas vias públicas é uma prática de todos. Independe do endereço e do valor do IPTU pago. Improvável imaginar que na Avenida Beira-Rio, no bairro das Graças, área nobre da capital, existe um lixão a céu aberto. Mas ali, às margens do Rio Capibaribe e aos pés dos arranha-céus de luxo, cresce diariamente um depósito alimentado pelos restos de construção de prédios e casas de moradores da própria região. A reportagem flagrou o momento em que um dos carroceiros despejava metralha trazida de uma reforma feita por um edifício a poucas quadras dali. Uma rápida olhada no lixo orgânico depositado no trecho privilegiado da cidade também é revelador: garrafas de vinho italiano, azeite extravirgem de qualidade e vinagre balsâmico se misturam a restos de comida que espalham o mau-cheiro e se infesta de insetos o lado rico do rio. Morador da área, o administrador de empresas Ivan Rui de Andrade Lima está cansado de ver, de madrugada, caçambas e caminhonetes despejando os restos de construção na beira do Capibaribe. “É o lixo da classe média alta. Como se esse não fosse um problema também deles. Querem se livrar dos entulhos e jogam em qualquer lugar. É revoltante”, diz. Ele mesmo evitou que os restos de construção da reforma feita no próprio edifício fossem jogados na beira do rio. “Quando vi que os funcionários da empresa responsável pelo serviço iam jogar lá, adverti. Esse eu consegui evitar”, conta. É a mesma falta de consciência que incomoda o vigia Uberlândio Nascimento, morador de um conjunto popular do bairro da Torre, na Zona Norte da cidade. Acostumado a ver os vizinhos jogando lixo até pela janela, ele desabafa: “O problema é que as pessoas reclamam, mas ninguém faz a sua parte. O bom é jogar a culpa nos outros”. Na calçada do residencial, o cenário traduz a revolta do vigia: sacos de lixo rasgados e espalhados e um colchão velho largado na calçada.
domingo, 3 de novembro de 2013
Agrotóxicos em alimentos do Brasil
por
PGAPereira. Pesquisa da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)
revela que ainda é alta a presença de resíduos de agrotóxicos em muitos
alimentos presentes na mesa dos brasileiros. Cerca de 36% das amostras de
alimentos de 2011 e 29% das amostras de 2012 apresentaram resultados
insatisfatórios nessa questão, de acordo com o relatório de atividades do
Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (PARA). No ano
passado, por exemplo, 59% das amostras de morango foram consideradas
insatisfatórias. Nesse cálculo, pesam quesitos como a presença de agrotóxico
não autorizado para o alimento analisado; uso de agrotóxico autorizado, mas
acima do Limite Máximo de Resíduo (LMR); e a detecção, conjunta, de agrotóxico
não autorizado e autorizado, mas acima do limite permitido. Das amostras de
pepino, no ano passado, 42% foram consideradas insatisfatórias pela Anvisa.
Para o abacaxi, o índice foi de 41%. Nas amostras de cenoura, 33% foram classificadas
como insatisfatórias no ano passado. Das amostras insatisfatórias, cerca de 30%
se referem a agrotóxicos que estão sendo reavaliados pela Anvisa. Mas uma
surpresa foi a presença de pelo menos dois agrotóxicos que nunca foram
registrados no Brasil: o azaconazol e o tebufempirade. Eles foram encontrados
em amostras de uva. Segundo a Anvisa, isso sugere que os produtos podem ter
entrado no Brasil por contrabando. "Outro resultado de destaque foi a
detecção de aldicarbe em uma amostra de arroz. Trata-se do ingrediente ativo de
maior toxicidade aguda dentre todos os agrotóxicos de uso agrícola, sendo
também o mais empregado, indevidamente, como raticida ilegal, sob a denominação
popular de 'chumbinho'. Sua reavaliação toxicológica foi efetuada em 2006, e em
decorrência deste processo, diversas medidas restritivas foram recomendadas
pela Anvisa e implementadas pelo fabricante do único produto formulado até
então registrado no País, que desenvolveu um programa de controle específico
para este produto", cita o estudo, referente a dados de 2011. Na
elaboração da pesquisa foram analisadas 3.293 amostras de alface, arroz,
cenoura, feijão, mamão, pepino, pimentão, tomate e uva. A íntegra do estudo
está disponível para consulta na internet, no site da Anvisa. Em 2012, 36% das
amostras puderam ser rastreadas até o produtor e 50% até o distribuidor do
alimento. A Anvisa explica que a escolha dos alimentos considerou dados de
consumo obtidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
relativos à disponibilidade desses alimentos nos supermercados das diferentes
unidades da federação e no perfil de uso de agrotóxicos. Em nota, o diretor
presidente da agência, Dirceu Barbano, afirma que "a Anvisa tem se
esforçado para eliminar ou diminuir os riscos no consumo de alimentos, isto se
aplica também aos vegetais. Por esta razão a agência monitora os índices de
agrotóxicos presentes nas culturas. Nós precisamos ampliar a capacidade do
Sistema Nacional de Vigilância Sanitária de monitorar o risco tanto para o consumidor
como para o produtor para preservar a saúde da população". A Anvisa
coordena o PARA em conjunto com órgãos de vigilância sanitária estaduais e
municipais, que realizam os procedimentos de coleta dos alimentos nos
supermercados e de envio aos laboratórios para análise.
quarta-feira, 11 de setembro de 2013
O suicídio
por PGAPereira e Melissa Conrad. O suicídio é um problema de saúde pública, com
mais de 32 mil pessoas morrendo por suicídio a cada ano nos Estados Unidos, ou
cerca de 80 suicídios por dia. Além de suicídios, outras 1.500 tentativas de
suicídio ocorrem a cada dia. Na faixa etária de 65 anos, o suicídio é a quarta
principal causa de morte nos Estados Unidos. O suicídio ocorre em pessoas de
todas as idades e origens, mas certos grupos de pessoas estão em risco maior de
tentativas de suicídio. Estes incluem pessoas com uma doença psiquiátrica e um
passado histórico de tentativa de suicídio. Os homens são mais propensos do que
as mulheres a cometer suicídio, embora as tentativas sejam mais comuns entre as
mulheres. Uma história familiar de, ou exposição a, suicídio, alterações nos
níveis de neurotransmissores no cérebro, e impulsividade são outros fatores que
podem aumentar o risco de um indivíduo se suicidar. Enquanto o suicídio não é
universalmente evitável, é possível reconhecer alguns sinais e sintomas que
podem permitir que você ou seus entes queridos tenha acesso a tratamento antes
de uma advertência de tentativa de suicídio. Estimou-se que 75% das vítimas de
suicídio exibiam alguns sinais ou sintomas.
O
que é o suicídio? O suicídio é o processo de propositadamente por fim a
própria vida. A forma como as sociedades ver o suicídio varia muito de acordo
com a cultura e religião. Por exemplo, muitas culturas ocidentais, bem como tendência
atual do judaísmo, islamismo e cristianismo tendem a ver o suicídio como
bastante negativo. Um mito sobre o suicídio, que pode ser o resultado dessa
visão é considerar o suicídio como sempre o resultado de uma doença mental.
Algumas sociedades também tratam uma tentativa de suicídio, como se fosse um
crime. No entanto, os suicídios são por vezes visto como compreensível ou até
mesmo honrado em certas circunstâncias, como em protesto à perseguição (por
exemplo, a greve de fome), como parte da batalha ou de resistência (por
exemplo, os pilotos suicidas da Segunda Guerra Mundial) ou como uma maneira de
preservar a honra de uma pessoa desonrada (por exemplo, matando a si mesmo para
preservar a honra ou a segurança dos membros da família). Cerca de 1 milhão de
pessoas no mundo cometem suicídio a cada ano, em qualquer lugar ocorrem 10 a 20
milhões de tentativas de suicídio por ano. Cerca de 30.000 pessoas supostamente
matam-se a cada ano nos Estados Unidos. O número real de suicídios é
provavelmente maior, porque algumas mortes que foram imaginadas para ser um acidente, como um acidente de um único carro,
overdose, ou de tiro, não é reconhecido como sendo um suicídio. O suicídio é a
oitava principal causa de morte em homens e a 16ª principal causa de morte em mulheres.
A maior freqüência de suicídios em homens contra mulheres é consistente em toda
a vida. Nos Estados Unidos, os meninos de 10-14 anos de idade cometeram
suicídio duas vezes mais que seus pares do sexo feminino. Adolescentes de 15-19
anos de idade cometem suicídios cinco vezes mais do que as meninas da sua
idade, e homens de 20-24 anos de idade cometeram suicídio 10 vezes mais do que
as mulheres da sua idade. Gays, lésbicas e outros jovens de minorias sexuais
correm mais risco de pensar e de tentar suicídio do que jovens heterossexuais.
O suicídio é a terceira causa de morte das pessoas de 10-24 anos de idade.
Estatísticas de suicídio de adolescentes para jovens de 15-19 anos de idade
indicam que nas décadas de 1950-1990, a freqüência de suicídios aumentou 300% e
entre 1990-2003, essa taxa diminuiu 35%. No entanto, desde 2000-2006, a taxa de
suicídio tem aumentado gradualmente, tanto entre os com 10-24 anos e os grupos
etários de 25-64 anos de idade. Enquanto a taxa de homicídio-suicídio continua
a ser baixa em 0,0001% (1 para 10.000), a devastação que ele cria faz com que
seja uma questão de saúde pública preocupante. A taxa de suicídios pode variar
de acordo com a época do ano, como poços a certa hora do dia. Por exemplo, o
número de suicídios por jogar-se na frente de um trem tende a pico logo após o
pôr do Sol e cerca de 10 horas antes de cada dia. Embora profissionais como
policiais e dentistas sejam considerados mais vulneráveis ao suicídio do que outros, falhas importantes foram encontradas
na pesquisa sobre a qual essas alegações se baseiam. Em oposição ao
comportamento suicida, a automutilação é definida como deliberadamente ferir a
si mesmo sem querer causar a própria morte. Exemplos de comportamentos
automutiladores incluem o corte de qualquer parte do corpo, habitualmente dos
pulsos. Autotatuagem também é considerada automutilação. Outros comportamentos
autoagressivos incluem tocar fogo em si mesmo ( autoqueima), bater com a
cabeça, beliscar, e coçar. O suicídio medicamente assistido é definido como o
fim da vida de uma pessoa que está em estado terminal de uma maneira que seja
minimamente indolor ou dolorosa a fim de acabar com o sofrimento do indivíduo. É
também chamado de eutanásia e morte misericordiosa. Em 1997, a Suprema Corte
dos EUA decidiu contra o endossamento suicida assistido por médico como um
direito constitucional, mas permitido cada estado promulgar leis que permitem
que isso seja feito. A partir de 2009, Oregon e Washington foram os únicos
estados com leis em vigor que autorizaram o suicídio assistido por médico.
Suicídio assistido por médico parece ser menos ofensivo para as pessoas em
relação ao suicídio assistido que é feito por um não-médico, embora a aceitação
de ambos os meios para acabar com a vida tende a aumentar com a idade e com o
número de vezes que a pessoa que deseja sua própria morte pede repetidamente
tal assistência.
Quais
são os efeitos do suicídio? Os efeitos do comportamento suicida ou
suicídio consumado em amigos e familiares são muitas vezes devastadores. As
pessoas que perdem um ente querido pelo suicídio (sobreviventes de suicídio)
estão mais em risco de se tornarem preocupados com o motivo do suicídio
enquanto querer negar ou esconder a causa da morte, se perguntando se eles
poderiam ter evitado isso, sentindo-se culpado com os problemas que precederam
o suicídio, sentindo-se rejeitado por sua amada, e estigmatizados por outros.
Os sobreviventes podem experimentar uma grande variedade de emoções conflitantes
sobre o falecido, sentindo tudo, desde a dor emocional intensa e tristeza sobre
a perda, impotente para impedi-lo, desejando a pessoa que perdeu, e raiva do
falecido por tirar a sua própria vida para seu alívio se o suicídio ocorreu
após anos de doença física ou mental, em sua amada. Isto é bastante
compreensível, uma vez que a pessoa que está sofrendo é ao mesmo tempo a vítima
e o autor do ato fatal. Indivíduos deixados pelo suicídio de um ente querido
tendem a experimentar luto complicado em reação a essa perda. Os sintomas de
dor que podem ser experimentados por sobreviventes de suicídio incluem intensa
emoção e saudade pelos pensamentos dos falecidos, severamente intrusivos sobre
o ente querido perdido, sentimentos extremos de isolamento e vazio, evitando
fazer novas coisas que trazem de volta lembranças dos que partiram, ou os
problemas pioraram ao dormir, e não ter nenhum interesse em atividades que a
vítima costumava gostar.
Quais são as possíveis causas do
suicídio? - Embora as razões por que as pessoas cometem suicídio sejam
multifacetadas e complexas, as circunstâncias da vida que podem preceder
imediatamente alguém cometer suicídio incluem o período de tempo de pelo menos
uma semana após a alta de um hospital psiquiátrico ou uma súbita mudança na
forma como a pessoa parece sentir (por exemplo, muito pior ou muito melhor).
Exemplos de possíveis gatilhos (precipitantes) para o suicídio são as perdas
reais ou imaginárias, como o rompimento de um relacionamento amoroso, em
movimento, perda (especialmente se por suicídio) de um amigo, a perda da
liberdade, ou perda de outros privilégios. Armas de fogo são, de longe, os
métodos mais comuns pelos quais as pessoas levam a sua vida, respondendo por
quase 60% das mortes por suicídio por ano. As pessoas mais velhas são mais propensas
a se matar usando uma arma de fogo em comparação com os mais jovens. Outro
método de suicídio utilizado por algumas pessoas é por ameaças de policiais, às
vezes até com uma arma descarregada ou uma arma falsa. Que é comumente referido
como "suicídio por policial". Embora as armas de fogo sejam a forma
como as pessoas cometem suicídio completo mais comum, tentativas de overdose de
medicação é o meio mais comum pelo qual as pessoas tentam se matar.
Quais
são os fatores de risco e fatores de proteção para o suicídio? - Etnicamente,
as maiores taxas de suicídio nos Estados Unidos ocorrem em brancos
não-hispânicos e nativos americanos. As menores taxas estão em negros
não-hispânicos, asiáticos, das ilhas do Pacífico, e hispânicos. Antigos países
do Bloco do Leste têm atualmente as maiores taxas de suicídio em todo o mundo,
enquanto a América do Sul tem a menor. Padrões geográficos de suicídios são
tais que os indivíduos que vivem em uma área rural em relação área urbana e
oeste dos Estados Unidos contra os do leste dos Estados Unidos estão em maior
risco de se matarem. A maioria das conclusões suicidas ocorre durante a
primavera. Na maioria dos países, as mulheres continuam a tentar o suicídio com
mais freqüência, mas os homens tendem a completar o suicídio com mais
freqüência. Embora a freqüência de suicídios de jovens tenha vindo a aumentar
nos últimos anos, idosos caucasianos do sexo masculino continuam a ter a maior
taxa de suicídio. Outros fatores de risco para tirar a vida de um suicida
incluem o estado civil solteiro, desemprego, baixa renda, doença mental, uma
história de ser fisicamente ou abusadas sexualmente, uma história pessoal de
pensamentos suicidas, ameaças ou comportamentos, ou uma história familiar de
tentativa de suicídio. Dados sobre doenças mentais como fatores de risco
indicam que a depressão, psicose maníaco-depressiva, esquizofrenia, abuso de
substâncias, transtornos alimentares e ansiedade severa aumentam a
probabilidade de tentativas de suicídio e conclusões. Nove em cada 10 pessoas
que se suicidam tinham um problema de saúde mental diagnosticável e até três de
cada quatro indivíduos que pôs fim a sua própria vida tinha uma doença física
quando cometeu suicídio. Os comportamentos que tendem a ser vinculados com
tentativas de suicídio são conclusões de incluir a violência contra os outros e
automutilação, como cortar seus pulsos ou outras partes do corpo, ou queima-se.
Os fatores de riscos para adultos que cometem assassinato-suicídio incluem sexo
masculino, cuidadores mais velhos, o acesso a armas de fogo, a separação ou o
divórcio, depressão e abuso de substâncias. Em crianças e adolescentes sendo
intimidados por bullying parecem estar associados com um aumento do risco de
comportamentos suicidas. Especificamente em relação a adolescentes do sexo masculino
que, finalmente, são intimados cometerem um assassinato-suicídio, tiroteios em
escolas, pode desempenhar um papel significativo em colocá-los em risco quanto
a este resultado. Outro fator de risco que torna crianças e adolescentes mais
em risco de suicídio em comparação com os adultos é a de ter alguém que eles conhecem
cometido suicídio, o que é chamado de contágio ou formação deaglomerador.
Geralmente, a ausência de doença mental e abuso de substâncias, assim como a
presença de um sistema de apoio social forte, diminuem a probabilidade de que
uma pessoa vai matar a si próprio. Ter filhos com menos de 18 anos de idade
também tende a ser um fator de proteção contra as mães que cometem suicídio.
Quais
são os sinais e sintomas de suicídio? - Os sinais de aviso de que um
indivíduo esteja eminentemente planejando se matar podem incluir a pessoa fazer
um testamento, recebendo os seus assuntos em ordem, de repente, visitar amigos
ou familiares (mais uma vez), possuir instrumentos de suicídio como uma arma,comprar
mangueira, corda, comprimidos ou outras formas de medicamentos, uma queda ou
melhora súbita e significativa no humor, ou escrever um bilhete de suicídio. Ao
contrário da crença popular, muitas pessoas que se suicidaram completamente não
disseram a seu terapeuta ou qualquer outro profissional de saúde mental que planejavam
se matar nos meses antes de fazê-lo. Se eles não comunicam seu plano a ninguém,
é mais provável que seja alguém com quem eles estão pessoalmente próximos, como
um amigo ou membro da família. Indivíduos que acabam com suas vidas tendem a
sofrer de ansiedade ou depressão grave, cujos sintomas podem incluir abuso
moderado de álcool, insônia, agitação intensa, perda de interesse em atividades
que gostavam (anedonia), desesperança e pensamentos persistentes sobre a
possibilidade de algo ruim acontecer. Desde que comportamentos suicidas são
muitas vezes bastante impulsivos, a remoção de armas, medicamentos, facas e
outros instrumentos que as pessoas costumam usar para se matar, retirá-los do
ambiente imediatamente pode permitir o tempo individual para pensar mais
claramente e, talvez, escolher a forma mais racional de lidar com a sua dor.
Como
são avaliados os pensamentos e comportamentos suicidas? - A avaliação
de pensamentos e comportamentos de riscos realizados por profissionais de saúde
mental em suicidas muitas vezes envolve uma avaliação da presença, gravidade e
duração dos sentimentos suicidas nas pessoas que eles tratam como parte de uma
avaliação global da saúde mental da pessoa. Por isso, além de fazer perguntas
sobre a história de saúde mental da família e sobre os sintomas de uma
variedade de problemas emocionais (por exemplo, ansiedade, depressão,
alterações de humor, pensamentos bizarros, abuso de substâncias, distúrbios alimentares,
e qualquer história a ser traumatizada), os médicos perguntam freqüentemente as
pessoas que avaliam sobre todos os pensamentos do passado ou do presente
suicidas, sonhos, intenções e planos. Se o indivíduo já tentou o suicídio, as
informações sobre as circunstâncias da tentativa, bem como o grau de
perigosidade do método e os resultados da tentativa, pode ser explorado.
Qualquer outra história de comportamento violento pode ser avaliada. A situação
atual da pessoa, como estressores recentes (por exemplo, o fim de um
relacionamento, problemas familiares), as fontes de apoio e acessibilidade de
armas são muitas vezes detectados. Qual o tratamento que a pessoa pode estar
recebendo e como ele ou ela tenha respondido ao tratamento recentemente e no
passado, são outras questões profissionais de saúde mental que tendem a explorar
durante uma avaliação. Às vezes, os profissionais avaliam o risco de suicídio,
usando uma escala de avaliação. Tal escala é chamada de escala PESSOAS SAD, que
identifica fatores de risco para o suicídio como segue: Sexo (masculino);
Idade mais jovem do que 19 anos ou mais de 45 anos de idade; A depressão (grave o suficiente para ser
considerada clinicamente significativa); Tentativa de suicídio anterior
ou receberam serviços de saúde mental de qualquer tipo; Consumo excessivo
de álcool ou outras drogas; O pensamento racional perdido; Separados,
divorciados ou viúvos (ou outro fim da relação significativos) ; Plano
de suicídio ou tentativa séria organizada; Pouco ou nenhum apoio social;
Doença médica ou doença crônica.
Qual
é o tratamento para os pensamentos e comportamentos suicidas? - Aqueles que tratam de pessoas que tentam o suicídio
tendem a adaptar o tratamento imediato com as necessidades individuais da
pessoa. Aqueles que têm uma família sensível e intacta, boas amizades,
geralmente bons apoios sociais, e que têm uma história de ser esperançoso e tem
um desejo de resolver os conflitos podem precisar apenas uma breve intervenção
orientada a crise. No entanto, aqueles que praticaram tentativas de suicídio
anteriores, mostraram um alto grau de intenção de se matar, parecem estar
sofrendo de depressão ou outras doenças graves ou mentais estão abusando de
álcool ou outras drogas têm dificuldade para controlar seus impulsos, ou têm
famílias que não estão dispostas a se comprometer com o aconselhamento estão em
maior risco e podem precisar de internação psiquiátrica e serviços
ambulatoriais de saúde mental a longo prazo. Medidas de prevenção de suicídio
que são postas em prática após uma internação psiquiátrica geralmente envolvem
profissionais de saúde mental que tentam implementar um plano de tratamento
ambulatorial abrangente antes do indivíduo cometer o ato. Isto é ainda mais
importante, pois muitas pessoas não conseguem cumprir a terapia ambulatorial
após a saída do hospital. Recomenda-se frequentemente que todas as armas de
fogo e outras armas serem retiradas da casa, porque o indivíduo pode ainda
encontrar o acesso a armas e outros objetos perigosos armazenados em sua casa,
mesmo bloqueados. É ainda muitas vezes recomendado que objetos afiados e medicamentos
potencialmente letais estejam associados como resultado da tentativa. O tratamento
vigoroso do distúrbio psiquiátrico subjacente é importante na redução de risco
a curto prazo e longo prazo. Contratação de uma pessoa para cuidar do suicida
não foi mostrado ser especialmente eficaz na prevenção de comportamentos
suicidas, mas a técnica ainda pode ser útil na avaliação do risco, uma vez que
a recusa a concordar em abster-se de
prejudicar a si mesmo ou não chegarem a um acordo para contar a uma determinada
pessoa poder indicar uma intenção de prejudicar a si mesmo. A contratante
também pode ajudar o indivíduo a identificar fontes de apoio que ele ou ela
pode recorrer no caso que se repitam pensamentos suicidas. Terapia da conversa
que se concentra em ajudar a pessoa a entender como seus pensamentos e
comportamentos afetam uns aos outros (terapia cognitivo-comportamental) foi
encontrado ser um tratamento eficaz para muitas pessoas que lutam com
pensamentos de auto-agressão. Programas de intervenção escolar em que os
adolescentes recebem apoio e educados sobre os fatores de risco, sintomas e
formas de gerir pensamentos suicidas em si mesmos e como envolver os adultos
quando eles ou um par expressa o pensamento suicida foram encontrados diminuir
o número de vezes de tentativa de suicídio de adolescentes. Embora as preocupações fossem levantadas sobre
a possibilidade de que medicações antidepressivas aumentem a freqüência de
tentativas de suicídio, os profissionais de saúde mental tentam colocar essas
preocupações no contexto da necessidade de tratar os problemas emocionais
graves que estão normalmente associados com a tentativa de suicídio e o fato de
que o número de suicídios que são preenchidos por pessoas com transtornos
mentais parecem diminuir com o tratamento. A eficácia da medicação de
tratamento para a depressão em adolescentes é suportada pela pesquisa,
particularmente quando o medicamento é combinado com a psicoterapia. Na
verdade, a preocupação tem sido expressa de reduzir ao prescrever
antidepressivos desde que a Food and Drug Administration acha necessário que as
etiquetas de alarme sejam colocadas sobre estes medicamentos visto que podem
estar relacionados com o aumento de 18,2% nos suicídios da juventide nos EUA entre
2003-2004, após uma década de diminuição constante. Além disso, o uso de
antidepressivos específicos tem sido associado com as taxas mais baixas de
suicídio em adolescentes. Os medicamentos estabilizadores do humor como lítio
(Lithobid) -, bem como medicamentos que tratam de pensamento bizarros e / ou
ansiedade severa, como a clozapina (Leponex), risperidona (Risperdal) e
aripiprazol (Abilify) - também foram relacionadas diminuir o probabilidade de
as pessoas se suicidarem.
Como
as pessoas podem lidar com pensamentos suicidas? - No esforço para lidar com pensamentos
suicidas, o silêncio é o inimigo. Sugestões para ajudar as pessoas a sobreviver
a pensamentos suicidas incluem envolver a ajuda de um médico ou outro
profissional de saúde, um conselheiro espiritual, ou imediatamente discar para
o SOS suicídio ou ir para a sala de emergência mais próxima ou centro de crise
de saúde mental. Para evitar agir sobre os pensamentos suicidas, é muitas vezes
sugerido que os indivíduos que sofreram pensamento suicidas mantenha uma lista
escrita ou mental das pessoas a chamar no caso de pensamentos suicidas voltarem.
Outras estratégias incluem ter alguém para guardar todos os medicamentos para
evitar a overdose, a remoção de facas, pistolas e outras armas a partir do lar,
agendamento de atividades de aliviar o estresse todos os dias, se reunir com os
outros para evitar o isolamento, anotando sentimentos, inclusive os positivos,
e evitando a utilização de álcool ou de outras drogas.
Como as pessoas podem lidar com o
suicídio de um ente querido? A dor que está associada com a morte de um
ente querido por suicídio apresenta desafios intensos e únicos. Além da dor já
significativa sofrida por alguém que perde um ente querido, os sobreviventes de
suicídio pode se sentir culpados por não ter sido capaz de impedir que sua
amada se suicidasse e as miríades de emoções
conflitantes já discutidas. Amigos e familiares podem está mais propensos a
experimentar arrependimento sobre os conflitos ou outros problemas que tinham
em sua relação com o falecido, e eles podem até se sentir culpados durante toda
a vida, enquanto a sua amada não foi. Portanto, os indivíduos que perdem um
ente querido por suicídio estão mais em risco de se tornarem preocupados com o
motivo do suicídio, enquanto talvez querendo negar ou esconder a causa da
morte, se perguntando se eles poderiam ter evitado isso, sentindo-se culpado
com os problemas que antecederam o suicídio, sentindo-se rejeitados por sua
amada e estigmatizados por outros. Algumas técnicas de autoajuda para lidar com
o suicídio de um ente querido incluem evitar o isolamento por ficar envolvido
com os outros, compartilhando a experiência de participar de um grupo de apoio
ou manter um diário, pensando em maneiras de lidar com isso quando outras experiências
de vida desencadeiam memórias dolorosas sobre a perda, a compreensão de que a melhor
obtenção envolve sentirem-se melhor alguns dias e pior em outros dias,
resistindo à pressão para superar a perda, e o sobrevivente do suicídio está
fazendo o que é certo para eles em seus esforços para se recuperar. Muitas
pessoas, especialmente os pais de crianças que cometem suicídio, têm algum
conforto em ser capaz de usar essa terrível experiência como uma forma de
estabelecer um memorial a sua amada. Isso pode assumir a forma de tudo, de
plantar uma árvore ou pintando um mural em homenagem ao falecido a estabelecer
um fundo de compensação no nome de sua amada para ensinar aos outros sobre a
sobrevivência de suicídio infantil. Geralmente, dicas de sobrevivência de lamentar
a morte através do suicídio são tão diferentes e numerosas quanto existe
pessoas enlutadas. Cuidar da pessoa enlutada por si própria através de continuados
hábitos alimentares nutritivos e regulares e recebendo, embora não excessiva,
descanso extra pode ajudar a fortalecer a sua capacidade de suportar esse
evento muito difícil. Ao incentivar aqueles que optarem por escrever um diário
para não aplicar regras rígidas ao processo como parte da recuperação do
suicídio, algumas das idéias incentivadoras incluem a limitação do tempo ao diário
de 15 minutos por dia ou menos para diminuir a probabilidade de agravamento da
dor, escrevendo como imagina a sua vida será um ano a partir da data do
suicídio, e identificar claramente os sentimentos que permitirem mais fácil
rastreamento do processo de luto do indivíduo. Para ajudar as crianças e
adolescentes a lidarem emocionalmente com o suicídio de um amigo ou membro da
família, é importante garantir que eles recebam atenções consistentes e
interação freqüente com os adultos de apoio. Todas as crianças e adolescentes
podem se beneficiar e ser tranqüilizados que eles não causaram o suicídio de
seu amado, vai um longo caminho para diminuir nas crianças e adolescentes a tendência
de desenvolvimento apropriadas para culpar a si mesmos e os sentimentos de
raiva podem que ter se abrigado no seu ente querido perdido para o suicídio.
Para as crianças em idade escolar e idosos, a participação adequada na escola,
social, e atividades extracurriculares é necessário uma resolução bem sucedida
de luto. Para os adolescentes, mantendo relações positivas com os pares
torna-se importante para ajudar os adolescentes a descobrirem como lidar com a
pessoa amada suicida. Dependendo do adolescente, ele ainda pode encontrar
interações com colegas e familiares mais úteis do que as fontes formais de
apoio com o seu conselheiro escolar.
Resumo sobre o suicídio - O
suicídio é o processo de propositadamente pôr fim a própria vida. Como as
sociedades vêem o suicídio varia de acordo com a cultura, a religião, as normas
étnicas, e as circunstâncias em que ele ocorre. Cerca de 1 milhão de pessoas no
mundo cometem suicídio a cada ano - cerca de 30 mil a cada ano nos Estados
Unidos. A automutilação é o ato de deliberadamente ferir a si mesmo sem
querer causar a própria morte. O suicídio assistido por médico é definido como
um médico que termina a vida de uma pessoa que está com doença incurável de
maneira que seja indolor ou minimamente doloroso com o objetivo de acabar com o
sofrimento do indivíduo. Os efeitos do suicídio sobre os entes queridos
dos falecidos podem ser devastadores, resultando em sobreviventes de suicídio
suportando uma variedade de conflitos e emoções dolorosas. As circunstâncias
de vida que podem preceder imediatamente um suicídio incluem o período de tempo
de pelo menos uma semana após a alta de um hospital psiquiátrico, uma súbita
mudança na forma como a pessoa parece se sentir, ou uma perda real ou
imaginária. Armas de fogo são os meios mais comuns pelas quais as pessoas levam
suas vidas. Outros métodos comuns incluem overdose de medicamentos, asfixia e
enforcamento. Há sexo, idade, etnia e fatores de risco para o suicídio
geográfico, bem como aqueles com base no histórico familiar, os estresses da
vida e assistência médica e do estado de saúde mental. Em crianças e adolescentes,
o bullying e sua intimidação parecem estar associados com cometer o suicídio, e
que sendo intimidado pode colocá-los em risco de cometer um
assassinato-suicídio. Os sinais de aviso de que um indivíduo está
iminentemente planejando suicidar-se pode incluir a realização de uma vontade,
recebendo suas / seus assuntos em ordem, de repente visitar ou escrever cartas
para seus entes queridos, a compra de instrumentos de suicídio, passando por
uma mudança repentina de humor ou escrever um bilhete de suicídio. Muitas
pessoas que se suicidaram não disseram a qualquer profissional sobre sua
intenção nos meses antes de fazê-lo. Se eles têm um plano, é mais provável que
seja um amigo ou membro da família. A avaliação do risco de suicídio muitas
vezes envolve uma avaliação da presença, gravidade e duração dos pensamentos
suicidas como parte de uma avaliação de saúde mental. O tratamento de
pensamentos suicidas ou tentativas envolve adaptar o tratamento imediato com as
necessidades individuais do sofredor. Aqueles com um sistema de apoio social
forte, que tem uma história ser esperançosa e tem um desejo de resolver os
conflitos podem precisar apenas uma breve intervenção de orientação à crise.
Aqueles com sintomas mais graves ou com menos apoio social podem precisar de
hospitalização e serviços ambulatoriais de saúde mental a longo prazo. O
tratamento de qualquer problema emocional subjacente usando uma combinação de
psicoterapia, planejamento de segurança, e medicação continua a ser o pilar da
prevenção ao suicídio. Pessoas que estão planejando o suicídio são encorajadas
a falar com um médico ou outro profissional de saúde, conselheiro espiritual,
ou ir imediatamente para a sala de emergência mais próxima ou centro de crise
de saúde mental para serem ajudadas. Aqueles que tiveram pensamentos suicidas
são geralmente direcionados a manter uma lista de pessoas a chamar caso esses
pensamentos voltem. Outras estratégias incluem ter alguém para guardar todos os
medicamentos para evitar a overdose, a remoção de todas as armas do lar, marcar
atividades freqüentes para aliviar o estresse, se reunir com os outros,
escrevendo sentimentos e evitar o uso de álcool ou outras drogas. Técnicas para
lidar com o suicídio de um ente querido incluem alimentação nutritiva, descanso
extra, escrever sobre suas emoções, conversar com outras pessoas sobre a
experiência, pensar em maneiras de lidar com lembranças dolorosas, compreender como
o seu estado de espírito pode variar, resistir à pressão para se lamentar pelo
tempo de qualquer outro lugar, e sobreviver a fazer o que é certo para eles. Para
ajudar as crianças e adolescentes a lidar com o suicídio de um ente querido é
importante garantir que eles recebam aconsselhamento consistente, interação
freqüente com os pares de apoio e adultos, e compreensão de seus sentimentos
como eles se relacionam com a sua idade.
segunda-feira, 2 de setembro de 2013
108 bilhões de pessoas viveram na Terra
por
PGAPereira. Quantas pessoas já tinham vivido no mundo. A melhor resposta que eu
poderia encontrar veio de um estudo realizado por uma organização chamada
Population Reference Bureau: 108 bilhões. Fiquei impressionado com a magnitude
do número. Ainda é comum ouvir-se que mais pessoas estão vivas hoje do que já
viveu. Ou uma afirmação ainda mais extrema: a de que 75 por cento de todos os
que já caminharam sobre a Terra está vivendo hoje. Mas isso não é nem perto de
ser correta. Pelos cálculos do Population Reference Bureau, a proporção de
vivos para mortos é apenas cerca de 6 por cento. O autor do estudo, Carl Haub,
descreve os pressupostos que entraram em seus cálculos. O Homo Sapiens moderno acredita-se ter feito a sua aparição em torno
de 50.000 aC, de modo que foi o ano zero para a sua contagem. Quanto mais as
pessoas começaram a se mover de uma existência nômade como caçadores-coletores
para uma vida mais sedentária, como os agricultores, a população mundial
cresceu a um ritmo crescente. Há realmente uma especialidade chamada paleodemography e Haub se baseou em
várias estimativas para chegar a uma população de cerca de 5 milhões de europeus
em 8000 aC. Os especialistas dos aD estimam que havia pelo menos 45 milhões de
pessoas no Império Romano. Extrapolando para cima, Haub coloca a população
mundial na época em cerca de 300 milhões. Com base em vários pressupostos sobre
taxa de natalidade e do impacto da mortalidade infantil, o infanticídio, e a
Peste Negra, demorou até 1650 para o número chegar a meio bilhão, superando 1
bilhão apenas no século 19. Hoje, a população é de 7,1 bilhões e subindo, mas a
acumulação total de pessoas, vivos e mortos, atingiu 108 bilhões. Isso foi muito
interessante. Meu interesse principal, no entanto, foi o de comparar o número
com quantos restos humanos, na verdade, foram encontrados. Todas as nossas
teorias sobre como era a vida nos tempos pré-históricos - incluindo a
prevalência de câncer e outras doenças - só pode ser obtida a partir da
evidência à mão.
segunda-feira, 29 de julho de 2013
Doenças diarreicas agudas da água em PE
por PGAPereira. Primeiro, a chuva
que começou a cair sobre as áreas atingidas pela seca trouxe alegria: após dois
anos de uma provação que parecia ter ficado no passado, o verde surgia e a água
voltava para os rios, açudes e barragens. Pouco tempo depois, essa mesma chuva
trazia assombro: hospitais e postos de saúde de dezenas de municípios recebiam
uma quantidade inédita de pessoas com sintomas de doenças diarreicas agudas (DDA), que pode levar principalmente
crianças e idosos à morte. Em Pernambuco, os números espantam: 46,5% dos
municípios (86 cidades) estão em zona epidêmica (regionais de Arcoverde,
Caruaru, Limoeiro, Goiana, Afogados da Ingazeira e Petrolina são as mais
atingidas). Outros 41,1% estão em zona de alerta (76 cidades, sendo mais
vulneráveis as regionais de Serra Talhada, Palmares, Salgueiro, Ouricuri e
Garanhuns). Segundo a Secretaria de Saúde do Estado, que não divulga a lista
dos municípios, mas as gerências onde eles estão de janeiro a junho, seis
óbitos foram causados pela DDA (cinco mulheres e um homem). Número pode
aumentar porque outros casos esperam confirmação. Alagoas apresenta situação
mais dramática: são 48 mortes, 11 delas em Palmeira dos Índios.
Em Arcoverde, Sertão de Pernambuco,
o número de doentes que procurou postos de saúde e hospitais é espantoso: em
junho de 2012 foram 364 pessoas com DDA, este ano, no mesmo período, 1.720
pacientes apresentaram sintomas como vômito e diarreia forte, além de hepatite
A, outra doença associada à água infectada. Historicamente, o período da chuva
se caracteriza pelo aumento de bactérias e vírus na água, mas a quantidade de
doentes e mortos vista agora demonstra que há algo mais sério acontecendo.
Misturam-se diversos problemas e várias omissões. Um é o flagrante de não
preparo dos governos federal, estadual e municipal em se antecipar a um
problema já esperado. Boa parte da água distribuída em carros-pipa, por
exemplo, tem como responsável pelo tratamento o próprio pipeiro. Há, ainda, uso
incorreto (ou ausência) do cloro ou hipoclorito de sódio, distribuído
gratuitamente pelo governo. Há quem prefira limpar a casa e lavar roupas com o
material, no lugar de tratar a água. Não possuem a noção de que estão
consumindo água misturada com morte. No Sítio Salgadinho, zona rural
arcoverdense, havia dessa água. Toda a família de Juliana Santos da Silva, 22
anos, e do agricultor Júlio César de Lima, 29, sofreu diarreias fortes e
episódios de vômitos. Os três filhos do casal foram hospitalizados: César
Augusto (8) e Caio (6) voltaram para casa, mas Juley, 4 anos, não resistiu e
morreu no mesmo dia em que foi levada ao hospital. Em seu atestado de óbito,
constam colite aguda, dano alveolar e choque como causas da morte. A colite
pode estar associada a parasitas como Escherichia, amoeba e Entamoeba
histolytica, transmitidas pela contaminação fecal na água. Juliana diz que a
filha estava bem quando, no dia de sua morte, acordou com diarreia. Foi levada
a um médico ao meio-dia. Às 17h, estava morta. César e Caio também estavam
doentes: o último passou oito dias internado. Os meninos estavam contaminados
pela bactéria Shigella, comum nas infecções que assolam o Nordeste pós-chuva.
Origem- A água que abastece as cisternas da região
vem do Poço Brejo, em Buíque, vizinha a Arcoverde. O Exército, responsável por
900 carros-pipa no Estado, capta água no local e leva até as casas (o órgão
também busca água de um poço da Compesa, em Tupanatinga). Muitas vezes, uma
única cisterna serve a diversas famílias, como é o caso da existente na
residência do agricultor Ivanildo Lima, 53, avô da menina morta (ele também
ficou doente). Depois que a família foi acometida pela DDA, a cisterna ficou
lacrada por quase um mês. A análise revelou água contaminada por coliformes. “Usamos
a água trazida pelo Exército para tudo. Nunca tivemos problema, foi a primeira
vez que ficamos doentes”, diz Juliana, tentando não chorar, na frente de
desconhecidos, a perda de sua filha mais nova. Segundo Maria Lourdes, 43, mãe
de Juliana e avó de Juley, só depois que várias pessoas do sítio apresentaram
diarreia e vômito, o hipoclorito de sódio (em frascos de 50 ml) começou a ser
distribuído na localidade. “Era difícil passar um agente de saúde aqui. Agora,
eles vêm.” Apesar de tratar a água para beber com o hipoclorito, tanto Juliana
quanto Julio, assustados com a perda da filha, passaram a comprar água mineral
para os dois filhos. “Pesa no orçamento, mas é melhor assim. Não confio mais
nessa água.”Segundo Isaac Salles, gerente da Vigilância em Saúde de Arcoverde,
a população recebe o hipoclorito nas visitas dos agentes. O município conta
hoje com 103 agentes, quando precisaria de mais 70 para que as ações
preventivas fossem mais efetivas. “Falta também cuidado das pessoas”, observa,
apontando para a cisterna da casa de Ivanildo. Na hora em que a reportagem
passava no local, galinhas estavam sobre o reservatório (fechado). Na casa de
Juliana, reservatórios também estavam fechados e não havia lixo espalhado. A
comida estava bem acondicionada. Sugere que, naquele lar, não foi falta de
higiene ou cuidado com a água que matou a menina de 4 anos.
segunda-feira, 10 de junho de 2013
A contaminação dos alimentos por agrotóxico
Por
PGAPereira. No dia Mundial do Meio Ambiente, informações confirmaram que um
terço dos alimentos consumidos cotidianamente ( um alimento de três que você
comeu) pelos brasileiros está contaminado por agrotóxicos, segundo análise de
amostras coletadas em 26 estados brasileiros, em uma pesquisa realizada pela
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Esta mesma pesquisa mostrou
os alimentos mais contaminados por agrotóxicos no país, destacando-se na
primeira posição o pimentão (91,8%), seguido pelo morango (63,4%), pelo pepino
(57,4%) e pela alface (54,2%). Já o Mato Grosso destaca-se como o estado maior
consumidor de agrotóxicos do país (18,9%), seguido por São Paulo (14,5%). O
consumo de agrotóxico no Brasil aumentou significativamente. Enquanto o mercado
mundial de agrotóxicos cresceu 93%, o mercado de agrotóxicos brasileiro cresceu
190%. A diminuição dos preços dos agrotóxicos, que são isentos de imposto, é a
principal causa dos 953 milhões de litros de agrotóxicos pulverizados em 2011 –
data do último estudo – no Brasil. Além disso, houve aumento no plantio de
soja, que está entre as lavouras que mais precisam de agrotóxicos, o que
corresponde a 40% do total utilizado no país. O tomate, a laranja e o mamão
papaia são os que mais são pulverizados e com os agrotóxicos mais tóxicos. Rio
Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso são os estados que mais importam
clandestinamente agrotóxicos proibidos. Há outros meios seguros de combater
pragas de lavouras, como por exemplo, a irradiação que é muito usada nos
EUA. O que fazer, não existe
fiscalização suficiente nesse imenso Brasil. Futuramente é câncer na certa de
seus consumidores. Mas, o presidente e governadores são os responsáveis diretos
por não tomares medidas de combate ao uso indiscriminado de agrotóxicos.
sábado, 8 de junho de 2013
Não me pagaram o terreno da Escola Prof. Jaime Coelho
por J. Alan. Uma das piores escolas
estaduais de Pernambuco, até hoje um dos seis herdeiros, Paulo Gomes, não
recebeu pela venda ao Estado de Pernambuco do terreno que ocupa a Escola Prof.
Jaime Coelho com 5 hectares na vila N. S. de Fátima sem número. Segundo o senhor Paulo Gomes ele
nunca que assinou documentação alguma para o Estado de Pernambuco. Esta Escola Jaime
Coelho foi uma invasão que precisa ser esclarecida pelo Estado de PE. Uma obra
que custou R$ 2 milhões de reais trouxe um prejuízo ao senhor Paulo Gomes, por
5/6 de um hectare, de aproximadamente R$ 500 mil reais, esse é o valor que ele obtém
se fosse loteado esse mesmo terreno. A Escola Jaime Coelho se caracterizou por
invasões de seu próprio chão pelos políticos do município doando terrenos para
fazer casas residenciais dentro de seu entorno, e 10 anos depois ocorreu a
invasão da propriedade Campinas também de Paulo Gomes, no entorno dessa escola
estadual, e que o senhor Paulo Gomes não teve assistência do então governador
Miguel Arraes ou de qualquer outro órgão estadual ou federal, perdendo este senhor
2 hectares. A prefeitura e o Estado de Pernambuco surrupiaram grandes soma de
dinheiro do senhor Paulo Gomes como, por exemplo, a Quadra Poliesportiva que
passou por reformas e mudou de nome e o campo de futebol com 5 hectares (até
hoje prefeitura e Estado de PE não pagou pela compra do terreno), a quadra de
esporte que estão refazendo ao lado da casa de Joaquim Ferreiro (com 3
hectares), a sede da prefeitura, e a Vila N. S. de Fátima com 12 hectares (2
hectares de Paulo Gomes) caracterizada como uma invasão e que até hoje o senhor
Paulo Gomes não recebeu absolutamente nada em dinheiro. O senhor Paulo Gomes
está perplexo com tanta roubalheira nesse município de Buenos Aires. Todos
sabem que o Estado de Pernambuco é um dos mais violentos do Brasil, aqui mandam
os pistoleiros que são muitos, os políticos macumbeiros, e toda sorte de
gangteristas e facções armadas passando despercebidos pela lei. É preciso que o
poder público estadual se imponha e faça essas turbas respeitar a lei. Se a
prefeitura forjou a invasão desses terrenos que ela pague aos proprietários, e
que não vai ficar a vida toda sem prestar conta da grande quantia envolvida
nessas desapropriações. O senhor Paulo Gomes, um pobre e sacrificado, não
merece essa covardia que lhe aprontaram. Esta Escola Jaime Coelho trouxe um
prejuízo enorme ao senhor Paulo Gomes uma vez que ele deixou de receber seus
proventos no governo de Eduardo Campos há seis anos simplesmente que os alunos
e a ex-diretora “Amo” usou de toda sacanagem e emboscadas durante 3 anos para
surrupiar seus vencimentos e o Estado de Pernambuco excluí-lo de seus
servidores. Segundo o Paulo Gomes, ele passou seis anos passando fome e sendo
ignorado pela Secretaria de Educação do Estado de Pernambuco cujo secretário
era Danilo Cabral, o carrasco da leva de Eduardo Campos, com 3 mil casos de
professores afastados e que ficaram sem receber, semelhante ao dele. O senhor
Paulo Gomes não entende por que essa perseguição a ele, ou você acha que a
governadoria, a prefeitura de Buenos Aires-PE e outras organizações estão
fazendo esse jogo sujo para se aproveitar da carência da Justiça Federal nas
pequenas cidades de Pernambuco que o ex-presidente Lula queria implantar?
quinta-feira, 25 de abril de 2013
Os sequelados pela esquistossomose em Pernambuco
por PGAPereira. A sina de pessoas expostas à falta de saneamento
e, por consequência, à esquistossomose, é cruel quando não se consegue vencer
efeitos do verme no organismo. Nas cidades em que o Programa de Enfrentamento
das Doenças Negligenciadas da Secretaria Estadual de Saúde encontrou elevada
transmissão e precária cobertura de água tratada e rede de esgoto, muitos são
os sequelados. Chama a atenção crianças e adolescentes com doença grave, um
indicador da atualidade do problema. Os irmãos Maria do Bom Despacho da Silva, 46 anos, e José
Severino, 60 anos, desde a infância sempre tomaram banho de rio. Os preferidos
eram o Tracunhaém e o Ribeiro, que passavam perto da casa deles, na zona rural
de Aliança, município da Mata Norte, a 90 quilômetros do Recife. O que os dois
não sabiam é que esse hábito tão aparentemente inofensivo e prazeroso iria
mudar o rumo da vida deles quando a maturidade surgisse. Aos 42 anos, ela ficou
paralítica e ele, a partir de 2012, passou a sofrer com hemorragias digestivas.
Cada um tem um tipo de manifestação da esquistossomose, a doença negligenciada
por décadas pelas políticas de saneamento e saúde. Maria do Bom Despacho e
Severino moram em Upatininga, uma das 15 regiões críticas de Aliança, mapeadas
pelo Sanar. Até hoje as pessoas de lá usam rio e fontes d’água duvidosas. Ao
entrar no lugar, é comum ver gente empurrando carro-de-mão com tambor d’água
retirada de cacimbas. Uma espécie de chafariz com água da Barragem do Engenho
Gameleira, segundo moradores, também abastece o lugar. Mas, em razão do baixo
nível dos mananciais, “o fornecimento é interrompido mais cedo”, conta um
funcionário que toma conta do serviço municipal. Além disso, moradores e
visitantes têm o hábito de nadar no rio como atividade de lazer. Na Ponte do
Cipoal, desfrutam de uma queda d’água da água do Tracunhaém, que recebe esgoto
sem tratamento e é habitat de caramujos infestados por larvas do parasita da
esquistossomose. “Começou com um bolo na barriga, comecei a evacuar preto e a
vomitar sangue”, conta Severino, que está afastado do trabalho no campo. A irmã
dele parou totalmente de andar, depois que apareceu uma dor na coluna. Ela
chegou a ser internada no Hospital da Restauração, no Recife, mas não conseguiu
mais retomar os movimentos. Vive, agora, dependente da filha e do pai. A grande
carga parasitária entope órgãos do aparelho digestivo, causando varizes de
esôfago ou cirrose hepática. Ao mesmo tempo, pode se alojar na medula, causado
a neuroesquistossomose, caso de Maria do Bom Despacho.
Em Timbaúba, município vizinho de
Aliança, também na zona canavieira, uma das vítimas da paralisia tem apenas 17
anos. O estudante Edvan Silva, morador do Centro da cidade, provavelmente foi
infectado ao dar banho no cavalo de estimação, no Rio Capibaribe, que corta o
município e é considerada outra fonte d’água contaminada. “Ele adoeceu aos 14
anos. Começou com uma dor na coluna numa sexta-feira e não conseguiu se
levantar mais no domingo. Tinha perdido as forças das pernas”, conta a dona de
casa Maria Cláudia da Silva, mãe do garoto. Edvan passou 30 dias internado no
setor de Neuropediatria do Hospital da Restauração, no Recife, que diagnosticou
a doença. Passou um ano em cadeira de rodas e vem recuperando gradativamente os
movimentos, após tratamento medicamentoso e fisioterapia. “É muito ruim ficar
assim”, diz o estudante, com lágrimas nos olhos. A doença atrapalhou os estudos
e o seu principal lazer, que é andar a cavalo. A fisioterapia deixou de ser
intensiva por causa da dificuldade de deslocamento ao Recife. Em Bom Conselho,
no Agreste, o agricultor Sebastião Flauzino Pereira, 55 anos, que planta e cria
animais no Sítio Frexeira, também ficou um ano sem andar. “Quando comprei a
terra não sabia que aqui era a casa do xistossoma”, diz. Ficou três meses
internado no Hospital Getúlio Vargas. “Foi muita sorte ter voltado a andar”.
Apesar de ter sentindo tão diretamente o peso da doença, continua se expondo a
uma nova infecção. “Já tomei remédio para o verme oito vezes e vou continuar
tomando. Queira ou não queira, temos que por o pé na água”, afirma. Perto de
lá, já próximo ao Centro da cidade, o mecânico José Heleno Machado Monteiro, 45
anos, sofre tetraplégico e sem diagnóstico certo. “Passei 90 dias no Hospital
da Restauração. Saí de lá com uma bactéria Escherichia coli, uso sonda uretral
e não tenho como fazer fisioterapia, pois me faltam companhia e transporte.
Minha irmã, que cuidava de mim, está com câncer”. Ele chegou a iniciar
tratamento no Hospital Sarah Kubitschek, de Salvador, onde desconfiaram de
neuroesquistossomose. Sem acompanhamento médico domiciliar, embora more perto
de um posto de saúde, o PSF José de França Rocha, Heleno aguarda apoio
governamental.
Mortes - Por ano, em
Pernambuco, morrem mais de 200 pessoas vítimas da esquistossomose. Nesse
número, não estão incluídas aquelas em que a doença é considerada causa
secundária. Essa frequência é a mais alta do País, pois aqui se registra um
terço de todos os óbitos brasileiros causados pelo xistossomo. Uma das últimas
vítimas foi Antônio Seabra da Paixão, 65 anos, natural de Timbaúba, área de
transmissão permanente. Ele faleceu no dia 15 de março último, com hemorragia
digestiva e choque hemorrágico, na UPA de São Lourenço da Mata, cidade onde
residia. Foi vítima da doença e da assistência fragilizada da rede SUS, em que
pacientes graves não conseguem transferência imediata para hospitais
especializados nem são devidamente monitorados em ambulatórios de referência. “Chegamos
depois das 16h à UPA. O primeiro médico que atendeu Antônio viu que a situação
era grave e disse que ele seria transferido para o Pronto-Socorro Cardiológico
ou para o Hospital Agamenon Magalhães.
Quando o plantão foi assumido por outra médica, ela resolveu pedir raio-X e
exame de sangue. A transferência para o Agamenon ficou para mais tarde.
Chegamos por volta das 2 horas ao HAM e lá não tinha mais vaga, retornamos à
UPA na ambulância. Ele já estava pior, começou a vomitar sangue, perdeu mais de
três litros e morreu às 5h18”, descreve a viúva, Corina Paixão. Antônio tomou
banho de rio na juventude e só há três anos, num primeiro episódio de
hemorragia digestiva, havia descoberto a esquistossomose. Na época, após
atendimento emergencial no Hospital da Restauração, passou três meses recebendo
tratamento no Hospital Oswaldo Cruz, mas de lá recebeu alta e não vinha tendo
mais nenhum acompanhamento. As mortes por esquistossomose ocorrem também em
jovens e crianças. Em Ipojuca, no Engenho Pará, uma das áreas críticas
identificadas pelo Sanar, Maria Antônia e José Gomes da Silva sofrem até hoje
com a morte da neta, Eveline, ocorrida há sete anos. “Ela tomava banho no Rio
Ipojuca como todo mundo. De uma hora para outra, aos 11 anos, começou a ficar
amarela, com anemia. Precisou ser internada”, conta a avó. Depois do
diagnóstico e início da terapia – “o verme tinha penetrado no fígado dela”–
voltou a ser hospitalizada para continuar o tratamento, mas acabou morrendo
logo em seguida. O irmão mais velho, Erivelton, hoje aos 22 anos, tem
hipertensão pulmonar causada pelo verme e vive graças a acompanhamento mensal
no Pronto-Socorro Cardiológico de Pernambuco.
terça-feira, 23 de abril de 2013
O que você deve saber sobre os cabelos
Por PGAPereira e RCoffey. 1 - Aqui está a verdade nua e crua:
Pele e cabelo são essencialmente a mesma coisa, construídos de blocos idênticos
de proteínas chamadas de queratina. 2 -
Todos os mamíferos têm cabelos em algum momento de suas vidas, seja eles uma
baleia recém-nascida, um escudo de espinhos duros de ouriço ou suas longas
madeixas. 3 - Os insetos
podem usá-lo também. Os pêlos microscópicos da barriga da Micronecta masculina de
água doce podem ajudar a amplificar o seu apelo de acasalamento. 4 - Os pêlos das pernas sobre
aranhas caça grilos funcionam como orelhas. O movimento do ar sobre os cabelos faz
com que elas sintam poder "ouvir" os sons de baixa freqüência -
abelhas zumbindo, por exemplo - e aqueles de média frequência, como buzinas de
carros. 5 - O cabelo
humano pode "provar". Nossos pulmões e passagens nasais têm
requintadamente minúsculos pêlos chamados cílios que varrem as impurezas. Um
estudante da Universidade de pós-graduação Iowa descobriu que os cílios
pulmonares respondem apenas aos sabores amargos, como a nicotina. Ao prová-lo,
os cabelos aumentam a sua taxa de varredura.
6 -
Patologistas têm notado que os cílios nasais continuam a pulsar por até 21
horas após a morte de uma pessoa. 7 - No exterior, a pessoa média tem
mais de 100.000 pêlos na cabeça, além de cerca de 4,9 milhões a mais em
diversos outros lugares. 8 - Os primeiros seres humanos, provavelmente,
possuíam cabelos pelo corpo todo porque eram muitas vezes infestado de
parasitas como piolhos, pulgas e ácaros portadores de doenças, de acordo com
cientistas do Hospital John Radcliffe, da Inglaterra e da Universidade de
Reading. 9 - Quando perdemos a nossa pele, os raios ultravioletas do Sol
danificam a nossa pele recém-exposta, que reagiu ao produzir melanina, um
pigmento que absorve a radiação solar do Sol, explicam os antropólogos na
Universidade Penn State. 10 - Mais
destaques pré-históricos:
Alguns neandertais eram ruivos. Um estudo de 2007 da Universidade de Harvard e
da Max Planck Society da Alemanha encontrou uma variante do codificante gene de
cabelo Vermelho - codificante de genes de cor de cabelo de 43.000 - e 50.000
anos de idade, restos de neandertais.
11 - Os gengibres provavelmente foram unidos por loiras e morenas. Os
pesquisadores observam que, como os seres humanos modernos, os neandertais
tinham uma variedade em seus genes de cabelo. 12 - É verdade que as loiras se divertem mais? Em
2006, o ex-psicólogo de Harvard Jerome Kagan relatou que em uma amostra de 101
crianças, os filhos loiros eram mais retraídos e tímidos. 13 -
O cabelo sabe quando você está dormindo e quando você está acordado.
"Genes relógios" controlam os nossos ritmos circadianos, e o lugar
mais fácil para extrair evidências de sua atividade é de folículos pilosos, de
acordo com pesquisadores da Yamaguchi University do Japão. 14 - Folículos, ou pequenos
grupos de células, saem do couro cabeludo quando o cabelo é arrancado.
Comparando-se os folículos em diferentes momentos do dia, pode revelar quando
os genes estavam mais ativos. 15 -
O cabelo também sabe onde você esteve. Em 2010, na Universidade de Utah, os
químicos descobriram que a água da torneira e bebidas engarrafadas localmente
nas 33 cidades testadas continha uma assinatura química única, que se
transformou no cabelo de pessoas que delas beberam.
16- Se você fez
um assalto em Denver, mas alegou que estava na Califórnia, seu cabelo pode denunciá-lo.
17 - Talvez sujo
não seja tão ruim. O cabelo oleoso absorve o ozônio poluente do ar sete vezes
mais do que o cabelo limpo, de acordo com os engenheiros ambientais de Ciência
e Tecnologia da Universidade de Missouri. 18 - A diferença é que o cabelo oleoso também
interage com os poluentes do ar para criar irritantes respiratórios, tais como
formaldeído e 4-oxopentanal. Os efeitos reais na saúde destas "nuvens
pessoais" permanecem desconhecidos. 19 -
Uma coisa é certa: Você não quer comer o seu cabelo. Tricofagia é uma compulsão
rara, mas potencialmente fatal para ingerir cabelo. Em 2012, os médicos na
Índia removeram uma bola de pelo de 4 quilos do estômago de uma menina de 19
anos de idade. 20 -
Eventualmente, podemos optar por induzir a calvície, ou alopecia. Os cabelos nos
mantêm quentes - algo que não terá de se preocupar com as estações espaciais controladas
pelo clima. O astrobiólogo Lewis Dartnell da University College London
acrescenta: "O cabelo pode ser muito inconveniente, uma vez que flutua em
torno de sua cabeça em gravidade zero."
segunda-feira, 22 de abril de 2013
Relatos de vítimas do Schistosoma mansoni
terça-feira, 16 de abril de 2013
Os problemas com implantes mamários
por PGAPereira.
Devo receber implantes de mama? Existem alternativas? Será que eles precisam
ser substituídos? E se você decidir começar a receber implantes há outras questões
a cuidar. De solução salina ou de silicone? Que estilo? Quanto monitoramento é
necessário? Há dois tipos de implantes mamários para venda nos EUA: soro
fisiológico (solução de água salgada) e preenchido (cheio) de gel de silicone.
Ambos têm uma concha de silicone externa e variam em tamanho e espessura da película
externa e forma. No entanto, há riscos associados com todos os implantes
mamários, incluindo: cirurgias adicionais; tecido cicatricial
contratura-capsular que espreme o implante; dor na mama; ruptura (rasgos ou
furos na película externa), com deflação de solução salina cheias de implantes;
ruptura (sem sintomas) silenciosa de silicone preenchida com gel de implantes.
Os especialistas sugerem cinco coisas que as mulheres devem saber sobre
implantes mamários. Saiba
mais sobre riscos a longo prazo. Algumas mulheres com implantes
mamários têm experimentado doenças do tecido conjuntivo, dificuldades de
lactação ou problemas reprodutivos, e uma possível associação entre implantes
mamários e do desenvolvimento de linfoma anaplásico de grandes células (ALCL),
um tipo raro de linfoma não-Hodgkin. O
monitoramento é fundamental – Recomenda-se que as mulheres com implantes mamários: comunique imediatamente
quaisquer sinais ou sintomas incomuns a seus prestadores de cuidados de saúde,
e relatar quaisquer efeitos secundários graves. Além disso, as mulheres com
implantes de silicone devem receber ressonância magnética para detectar
rupturas silenciosas três anos após a cirurgia e a cada dois anos depois disso.
O seguro não pode cobrir esses exames. Recomenda-se que mulheres com implantes
de mama continuem a realizar o auto-exame e as mamografias, comecem a olhar
para os primeiros sinais de câncer. Só porque você tem implantes não significa
que você pode ignorar as recomendações de saúde.
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013
Hemorróidas
por Paulo Gomes de Araújo
Pereira e Sociedade Americana de Cirurgiões de Cólon e Reto. Hemorróidas são uma das doenças mais comuns conhecidos. Mais de metade
da população irá desenvolver hemorróidas, geralmente após os 30 anos. Milhões
de americanos atualmente sofrem de hemorróidas. A pessoa média sofre em
silêncio por um longo período antes de procurar atendimento médico. Métodos
atuais de tratamento fazer alguns tipos de remoção hemorróida muito menos
doloroso. O que são hemorróidas?
Muitas vezes descritas como "veias varicosas do ânus e reto",
hemorróidas são abaulamentos alargados dos vasos sanguíneos e sobre o ânus e
reto. Existem dois tipos de hemorróidas: internas e externas, que se referem à
sua localização. Hemorróidas Externas (por fora) desenvolvem-se perto do ânus e são cobertas
por pele muito sensível. Estas são geralmente indolores. No entanto, se um
coágulo de sangue (trombose) se desenvolve em uma hemorróida externa, torna-se
um nódulo doloroso, difícil. A hemorróida externa pode sangrar se se romper. Hemorróidas
Internas (por dentro)
desenvolvem-se dentro do ânus sob o forro. Sangramento indolor e protrusão
durante as evacuações são os sintomas mais comuns. No entanto, uma hemorróida
interna pode causar dor severa se ocorrer "prolapso" - se projeta a
partir da abertura anal e não pode ser empurrado para dentro. O que causa hemorróidas? Uma
causa exata é desconhecida, no entanto, a postura vertical de seres humanos por
si só obriga a uma grande pressão sobre as veias retais, o que por vezes faz
com que elas intumesçam. Outros fatores que contribuem incluem: a) Envelhecimento;
b) Constipação crônica ou diarréia; c) Gravidez; d) Hereditariedade; e )esforço durante as evacuações; f) função
intestinal com defeito devido ao uso excessivo de laxantes ou enemas; g) Passar
longos períodos de tempo (por exemplo, leitura) na saleta. Qualquer que seja a
causa, os tecidos de suporte dos vasos inflamam. Como resultado, os vasos se
dilatam, suas paredes tornam-se finas e sangram. Se houver alongamento
continuado pela pressão, os vasos enfraquecidos sobressaem. Quais são os
sintomas? Se você notar qualquer um dos seguintes, você pode ter hemorróidas:
a) Sangramento durante as evacuações; b;)
Protrusão durante as evacuações; c) Coceira na região anal; d) Dor; e) nódulo(s)
sensível (s).
Como são tratadas as hemorróidas? Sintomas leves podem ser aliviados com frequência
através do aumento da quantidade de fibras (por exemplo, frutas, legumes, pães
e cereais) e líquidos (exceto refrigerantes e bebidas alcoólicas) na dieta.
Eliminando o esforço excessivo reduz a pressão sobre as hemorróidas e ajuda a
evitar que fiquem salientes. Um banho de assento - sentado em água morna limpa por
cerca de 10 minutos - também pode fornecer algum alívio. Com estas medidas, a
dor e o inchaço da maioria das hemorróidas sintomáticas irão diminuir em dois a
sete dias, e o caroço deve diminuir dentro de quatro a seis semanas. Em casos
de dor intensa ou persistente de uma hemorróida trombosada, o médico pode optar
por remover a hemorróida que contém o coágulo com uma pequena incisão.
Realizada sob anestesia local, em regime ambulatorial, este procedimento
geralmente proporciona alívio. Hemorróidas graves podem requerer tratamento
especial, muito das quais podem ser realizadas em regime de ambulatório. a) Ligadura
- o tratamento elástico - funciona de forma eficaz em hemorróidas internas
que se projetam com evacuações. Um pequeno anel de borracha é colocado sobre a
hemorróida, cortando seu suprimento de sangue. A hemorróida e a banda caem em
poucos dias e a ferida cicatriza geralmente em uma semana ou duas. Este
procedimento muitas vezes produz um leve desconforto e sangramento, e pode
necessitar de ser repetido para um efeito completo. b) Injeção e coagulação
podem também ser usados em
hemorragia das hemorróidas que não sobressaem. Ambos os métodos são
relativamente indolores e faz com que a hemorróida murche. c) grampeamento
Hemorroidal - este é uma técnica que utiliza um aparelho especial para
internamente grampear o tecido interno hemorroidal. O método de grampeamento
pode levar à diminuição dos sintomas, mas não remove hemorróidas externas. Este
procedimento é geralmente mais doloroso que ligadura elástica e menos doloroso
do que a hemorroidectomia.
A hemorroidectomia - a cirurgia para remover as hemorróidas - é o método mais completo para a
remoção de hemorróidas internas e externas. É necessário quando (1) a formação de
coágulos repetidamente se forma em hemorróidas externas, (2) a ligação deixa de
tratar hemorróidas internas, (3) a hemorróida saliente não pode ser reduzida,
ou (4) não há sangramento persistente. A hemorroidectomia remove o tecido
excessivo que causa o sangramento e protrusão. É feito sob anestesia utilizando
ou suturas ou grampeadores, e pode, dependendo das circunstâncias, necessitarem
de hospitalização e um período de inatividade. Hemorroidectomias a laser não
oferece nenhuma vantagem sobre padrão de técnicas operatórias. Elas também são
muito caras, e ao contrário da crença popular, não são menos dolorosas. Hemorróidas
levam ao câncer? Não. Não há nenhuma relação entre hemorróidas e câncer. No
entanto, os sintomas das hemorróidas, em particular hemorragias, são semelhantes
aos do cancro colo-retal e outras doenças do aparelho digestivo. Portanto, é
importante que todos os sintomas sejam investigados por um médico treinado
especialmente no tratamento de doenças do cólon e do reto, e que cada paciente de
50 anos ou mais velhos devem fazer testes de rastreio para o cancro coloretal.
Não confie em over-the-counter medicamentos ou outros auto-tratamentos.
Consulte um cirurgião colorretal primeiro para que seus sintomas possam ser
adequadamente avaliados e o tratamento eficaz prescrito.
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