Supermercados devem vender só alimentos, ou produtos tóxicos
também? Esta semana fui fazer compras de alimentos em um supermercado de Nazaré
da Mata, interior de Pernambuco, e sentir um cheiro forte de amônia, um produto
químico volátil e tóxico. Olhando na prateleira próxima notei embalagens de
produtos para tingir os cabelos. Pela segunda vez isso ocorre nesse mesmo
supermercado. Próximo a esta estante encontravam-se carnes embutidas, carnes
verdes, ovos de frango, verduras e frutas. Como o ambiente interno do
supermercado é abafado, sem circulação do ar e sem ar-condicionado, dá para
imaginar o rastro de contaminação de produtos comestíveis a que se submeteram os
fregueses dessa espelunca. No Brasil é assim, não a norma – lei – para comercialização
de cada gênero de produto. Pior ainda, venenos expostos em expositores ao lado
de produtos alimentícios. Não há tela em malha de alumínio para impedir a livre
circulação de ratos, baratas e insetos vindos da canalização de água do esgoto –
lavagem do piso. As grandes redes de supermercados está avacalhando a
comercialização de produtos alimentícios pondo em risco a saúde do povo
brasileiro. Ficamos revoltados com a falta de ação dos congressistas em
Brasília, ou aqui mesmo na Câmara de deputados de Pernambuco que até hoje não
se pronunciaram a respeito desse holocausto que é a falta de normas para se poderem
comercializar produtos alimentícios aos brasileiros. Temos que ter uma lei
federal para proteger o cidadão brasileiro das barbáries desses mascates
sem-vergonhas cujo único objetivo é faturar alto à custa dos pobres
brasileiros. Imaginem que a maioria dessas redes de vendagem de alimentos é estrangeira
norte-americana ou européia, e se elas estão à solta para fazerem essa
comercialização lá fora, então significa que esses países avançados e ricos são
bagunçados e pueris. Imagino até isso, se, por acaso, aparecer uma barata no
assoalho de um desses, o funcionário – a maioria deles é semi-analfabetos e
são totalmente ignorantes quanto ao aspecto de higiene e conservação de
alimentos, imediatamente pega um vasilhame de Baygon e aciona o spray sobre o
inseto (inseticidas são produtos químicos voláteis), ali mesmo entre frutas,
carnes e verduras. Pedimos aos senhores deputados federais e senadores da
república que coloquem em pauta a Lei de comercialização de produtos
alimentícios no Brasil. Morar no Brasil é muito arriscado. Editor Paulo Gomes de Araújo Pereira, Químico
Industrial.
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sábado, 25 de abril de 2015
Supermercados brasileiros vendem de tudo
quinta-feira, 23 de abril de 2015
Prevenção e controle do câncer de pele
O câncer de pele é a
forma mais comum de câncer nos Estados Unidos, afetando 5 milhões de pessoas
por ano. Os dois tipos mais comuns
de cancro são de célula basal e de células escamosas da pele, carcinomas, são altamente curável, mas
podem ser desfigurantes e dispendiosos. Melanoma,
o terceiro tipo de câncer de pele mais comum, é o tipo mais letal de câncer de
pele, resultando em cerca de 9.000 mortes por ano. A maioria dos casos de câncer de pele é
evitável, mas apesar dos esforços para abordar os fatores de risco, as taxas de
câncer de pele têm continuado a aumentar nos Estados Unidos e no mundo. A maior causa evitável de
câncer de pele é a exposição à radiação ultravioleta (UV) ou a partir do sol ou
de fontes artificiais como as camas de bronzeamento. Taxas de queimaduras solares
permanecem elevadas, afetando cerca de 37% dos norte-americanos a cada ano como
resultado da exposição excessiva aos raios ultravioletas, UV. O bronzeamento artificial é
especialmente perigoso, resultando em um número estimado de 400 mil casos de
câncer de pele em os EUA a cada ano. O
câncer de pele é um grave problema de saúde pública. Editor PGAPereira.
domingo, 19 de abril de 2015
Como reformar a Secretaria de Educação de PE
O estado de PE tem 1049 escolas, mas o número de municípios é
de 185. Portanto, devia haver, no máximo, 370 escolas estaduais para contingência
de despesas. Cidades com dezenas de escolas como Recife consomem a maior parte
do orçamento da Secretaria de Educação estadual. No entanto, cidades pequenas,
por exemplo, Buenos Aires tem alocado duas escolas públicas estaduais. Para se
manter uma escola dessas funcionando faz-se necessário um contingente de
servidores em média de 70 funcionários. Cerca de 30 professores, na sua maioria
efetivos a R$ 3.500,00 cada, 20 professores contratados cada um a R$ 1.600,00,
20 servidores administrativos dão sustentação a cada um desses órgãos. Dividindo
os 650.000 alunos pelas 1049 escolas pertencentes ao estado de PE chega-se a
620 alunos por cada escola, um absurdo. Então, significa dizer que há escolas
do estado com menos de 620 alunos, e são a maioria absoluta em detrimento de
poucas escolas em plena capacidade de 1.500 alunos ou até mais. Todas as
escolas pertencentes ao estado de PE têm em sua infra-estrutura capacidade para
comportar no mínimo 1.500 alunos, com mais de 10 salas de aulas, e essa deve
ser a norma para todas elas. O que se ver são escolas sem cursos noturnos por
falta de alunos, como observo em Nazaré da Mata. Mas, as luzes ficam acesas. Se
o conjunto de funcionários – 50 professores e 2 dezenas de administrativos –
faz-se necessário para deixar funcionando cada unidade de ensino, então toda e
qualquer escola que pertence ao estado de PE oneram o estado com a mesma
despesa. O governador e a Secretaria de Educação são os responsáveis por este
desmantelo e ineficiência da rede estadual de ensino básico. Por exemplo, eu
mesmo lecionava menos que 10 alunos por turma na Escola Prof. Jaime Coelho de
Buenos Aires, era uma constante em quase todas minhas turmas. Claro que nas
outras unidades escolares ocorriam esses deslizes. E o senhor governador não sabe dessa ocorrência? Por onde ele anda?
Ah, ele é inexperiente no cargo. Tudo bem, eu aceito a retórica. O GRE nem quer saber disso, o que importa é a
manutenção do emprego do professor que conseguiu serem empossados por indicação
de prefeitos, deputados ou bispo. Você não sabia? Não adianta o portador de
diploma dominar as disciplinas para as quais ele está capacitado ou de sua
destreza em dominar por completo a disciplina a lecionar. Uma quadrilha de
docentes que dominam a escolar em conluio com o prefeito logo vai mexer os
pauzinhos para tomar o emprego do pobre coitado. Pelo que presenciei na prática
docente, só professores medíocres continuam lecionando em escolas estaduais.
Com a força de políticos mandões eles conseguem driblar o infortúnio de ser
desmoralizado por alunos atrevidos e da laia do diretor, bispo ou sei lá o
quanto existam para roubar nossos empreguinhos que adquirimos tão suadamente.
No interior de PE as quadrilhas dos prefeitos mandam e abusam da facilidade que
podem intervir e aporcalhar a pobre Secretaria de Educação de PE. E não pense
que o descalabro fica só nisso. Contratam-se professores extras para suprir a
demanda de salas de aulas desnecessariamente. Eles mesmos, os sabidinhos dos
professores efetivos do estado recebem de mãos beijadas do governador outro
contrato de emprego, ou por concursos. Mas, a folha de pagamento incha e o
governo não tem grana para dar aumentos a categoria. Não tem porque permitem o
abuso de um mesmo professor ter vários vínculos empregatícios com o estado. É
só acabar com essa safadeza. E dezenas de professores recém saídos de
universidades poderiam arranjar um emprego para sustentá-los. Quem sai
perdendo? Os professores aposentados percebem 35% do salário de um professor na
ativa, isto porque os na ativa são agraciados com o fator fraudulento do “Pó de
Giz”, na casa dos 65% do salário base. Além disso, temos os acréscimos de 20%
ao salário por cada curso de especialização. Acrescente à lista de
gratificações: Ajuda para transporte no caso do professor morar em outra cidade
– às vezes chega a menos de 5 mil metros, ajuda de alimentação, Residência, e
por aí vai longe. Por onde começar a reforma
na Secretaria de Educação de PE? Para valorizar os salários dos professores
faz-se necessário cortar todos esses privilégios extras. O salário ficaria
restrito ao básico, e apenas isso. Cortando o Pó de Giz, faz as contas: 41.000
professores X (65% do salário base R$ 1.913,00), R$ 1.243,45 = R$ 50.981.450,00. Hoje, um professor estadual na ativa recebe
salário total muito maior que R$ 4.000,00. Alguns afortunados chegam a receber
mais de R$ 5.600,00, como eles mesmos me disseram. Um grupinho de 200
professores ganhou a causa de isonomia salarial aos federais e faz uma década
que recebem cerca de R$ 7.200,00. Eu estou dizendo apenas o pouco que sei sobre
essa esculhambada Secretaria de Educação de PE. O que se está planejando é
moralizar e fazer um enxugamento da folha salarial da Secretaria de Educação de
PE equiparando os vencimentos, seja dos ativos ou aposentados, e acabar de vez
com o domínio maléfico da CUT que persistiu por 3 décadas seguidas, inclusive
com o pagamento do dízimo cobrado pela mesma CUT aos professores incautos
estaduais. Editor Paulo Gomes de Araújo Pereira.
domingo, 12 de abril de 2015
Sentinelas de cidades
Faz-se
necessário e urgente introduzir o serviço de sentinelas nas grandes cidades
para coibir a criminalidade. O índice de homicídio vem aumentando drasticamente. Assaltos a mão armada, estupros, arrombamentos e atentados ao
pudor tornaram-se corriqueiros na vida diária de qualquer brasileiro. Os
assaltos por motoqueiros tornaram-se insuportáveis e alarmantes em todas as
cidades brasileiras. A população pede ajuda ao destacamento policial que nada
pode fazer. O desespero tomou conta dos mais pobres que não podem se deslocar
pelas ruas de cidades do interior do nordeste do Brasil com medo de ser exposta
a sanha dos delinquentes brasileiros na sua maioria jovens e até menores de 18
anos que assaltam de motocicletas. Se o policiamento ostensivo é inoperante, o
que mais se tem a fazer? Uma medida eficaz e oportuna seria a construção de
torres altas de sentinelas em bairros das cidades. Com poucos recursos as
prefeituras ficariam encarregadas de suas construções que necessita apenas de
um ou dois policiais de plantão fazendo escrutinamento por binóculos das
paisagens e na escuta de denúncias através do celular enquanto carros de
policiamento não precisariam ficar deslocando-se continuamente pela cidade –
economizando milhões ou bilhões de litros em combustíveis, apenas se
distribuiriam por pontos estratégicos na espera por chamadas da torre. Essas
torres de controle de criminalidade expandiriam o alcance de atuação do
policiamento das cidades por quilômetros de raio e resolveria de uma vez a
falta de segurança nas cidades mais afetada pela criminalidade. Agora você
sente-se seguro em fazer uma caminhada a pé pelo centro de sua cidade, afinal
seu organismo agradece. Pernas para que te quero! Editor PGAPereira.
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