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sexta-feira, 20 de junho de 2014

Ratos e baratas nos supermercados de Recife

Alimentos impróprios para o consumo e presença de baratas e fezes de roedores levaram à interdição do supermercado Kipreço, localizado no bairro de Água Fria, Zona Norte do Recife. Esse foi o 18º supermercado fechado pelos órgãos fiscalizadores. De acordo com a Vigilância Sanitária, o supermercado não oferecia condições higiênico-sanitárias adequadas e vai ficar fechado por tempo indeterminado. Tanto as fezes de roedores quanto as baratas foram encontradas dentro da loja e no depósito. O supermercado vai responder a um processo administrativo e deve pagar uma multa entre R$ 40 e R$ 400 mil. A Vigilância Sanitária ainda não atuou no interior do Estado de Pernambuco, mostrando uma falta de agentes que perdura por décadas. Isso é uma afronta a saúde dos pernambucanos que não têm a quem recorrer no caso de infrações graves dos estabelecimentos comerciais que comercializam seus produtos alimentícios do jeito que eles querem. Na verdade faltou interesse da governadoria do Estado que sempre tratou o povo pernambucano com desprezo. O que mais chama a atenção aos frequentadores de supermercados e mercadinhos é falta de condições estruturais adequadas dessas firmas para armazenarem produtos alimentícios e sua conservação. Estou cansado de ver carnes verdes deterioradas com sinais de esverdeamento nas prateleiras, escurecimento e até presença de vermes. No supermercado onde faço compras, logo na entrada, percebe-se o ambiente inapropriado com a circulação do ar comprometida, completamente abafado sem ter para onde circular, uma temperatura bastante elevada para horto-fruti-granjeiros. E o que acarreta isso, podridão, mofo, sem contar com o cultivo natural de bactérias que se aproveita do deixa para depois que eu faço. Nesse ambiente promíscuo encontram-se nas prateleiras desde alimentos industrializados – a grande maioria – até venenos para matar insetos e roedores. Pense no caso extremo de vasão de conteúdo dessas embalagens por perfuração durante o seu manuseamento ou transporte. O que mais me intriga é a falta de uma norma da Vigilância Sanitária quanto à exigência de exaustores de ar ou aberturas nas paredes para a circulação do ar ambiente, janelas de vidros para recebimento da irradiação solar tão necessária a conservação dos produtos horti-fruti-granjeiros. O problema surge da necessidade de engenheiros na área de vigilância sanitária que quase sempre é feito por semi-analfabetos ou como se diz na gíria popular, expertos em tudo. O culpado por essa calamidade pública é o governador que nada faz ou não sabe resolver a questão. por Paulo Gomes de Araújo Pereira, Químico Industrial. 

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