Moradores
de um sítio, na cidadezinha de Grande Rio, na
zona rural de Petrolina, Sertão de Pernambuco, ficaram assustados ao se depararem,
na tarde desta segunda-feira (05/5/2014), com o nascimento de um cabrito de
duas cabeças. O animal não conseguia ficar de pé nem se alimentava sozinho e,
por causa disso, o criador Antônio Alves empregava cuidados
especiais como, por exemplo, dá leite na colher três vezes ao dia para o
filhote. Mesmo com todo o empenho em manter o bicho vivo, o cabritinho não
sobreviveu e veio a óbito na noite desta terça-feira (06). O veterinário
Felipe Santo Sé disse, via telefone, que o cabrito apresentava batimentos cardíacos e frequências respiratórias
normais, bem como a temperatura do corpo estável, porém, já previa que o bicho
não conseguiria viver muito tempo, justamente pela anomalia, chamada de diprosopia.
"Por conta da anomalia na região da cabeça e da mandíbula mal formada, ele
não conseguia deglutir. Por isso, já acreditava que as chances de sobreviver
eram pequenas. Podia ser até alguns meses ainda, mas pela dificuldade em comer
e pelo não desenvolvimento do cérebro, era quase impossível que vivesse o tempo
normal de um caprino, que vai de 10 a 15 anos", disse. Ainda segundo o
veterinário, a diprosopia é uma mutação genética rara, que geralmente ocorre no
início da formação do embrião. “A diprosopia pode ter sido motivada porque a
mãe ingeriu uma planta tóxica muito comum no sertão: a jurema preta. Outra
possibilidade é a consanguinidade (cruzamento de mãe
com filhote)”, explicou. Nota do editor PGAPereira. A monstruosidade de
animais que ocorre em 1 de 100.000 nascimentos da mesma espécie, é um fato que
chama a atenção das autoridades. Por exemplo, o município de Vicência registrou
duas ocorrências em 2012 e 2013 de bebês com cabeça de sapo, outro caso
semelhante ocorreu no município de Buenos Aires em 1960 onde uma centena de
moradores vira a criatura.
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