Presidente Trump na sexta-feira emitiu uma ordem executiva focada em "proteger a nação da entrada de terroristas estrangeiros para os Estados Unidos." O documento inclui várias medidas relacionadas com a imigração, incluindo a proibição para indivíduos do Iraque, Síria, Irã, Sudão, Líbia, Somália ou Iêmen - todos vindo de países predominantemente muçulmanos - de entrarem nos Estados Unidos. O programa será limitado a 50.000 refugiados para o ano fiscal de 2017, abaixo do teto de 110.000 posto em prática no governo do presidente Barack Obama. Cerca de 30.000 já foram admitidos desde outubro, o início do ano fiscal. A ordem ordena que o secretário de Estado e o secretário de Segurança Interna priorizem reivindicações de refugiados feitas por membros perseguidos de minorias religiosas. No ano passado 16.370 refugiados que entraram nos Estados Unidos vieram da República Democrática do Congo, a maior parte de qualquer nação, seguido pela Síria, com 12.587 refugiados de um total de cerca de 85.000.
Os Estados Unidos admitiram números muito maiores no passado. Em 1980, mais de 200.000 refugiados foram admitidos, muitos do Vietnã. O número de refugiados sírios admitidos nos Estados Unidos aumentou substancialmente no âmbito de um programa de reassentamento anunciado pela administração Obama em 2015. Sob pressão da Europa e dos países confrontados com a crise migratória global, Obama aumentou o número de refugiados sírios que seriam oferecidos legalmente pelo menos 10.000 no ano fiscal de 2016. A administração alcançou essa meta antes do previsto depois de um início lento. Além das medidas contra refugiados, a ordem também proíbe os visitantes do Irã, Iraque, Líbia, Somália, Sudão, Síria e Iêmen para os Estados Unidos por um mês. Cada um desses países predominantemente muçulmano está na lista do Departamento de Estado de patrocinadores estaduais do terrorismo ou em uma lista do Departamento de Segurança Interna de outros países de interesse. Em 2015, cerca de 84.000 pessoas desses países entraram nos EUA como turistas, para negócios, estudantes ou outros vistos. A maioria era do Irã e do Iraque. Editor Paulo Gomes de Araújo Pereira.
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