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segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

O bólido que quase destruiu Buenos Aires

Ele deixou um rastro no céu em 8 de setembro de 2013 à 17;30 horas local daquela tardinha. Para se ter uma idéia do tamanho do meteoro, o que caiu meses atrás na Rússia tinha 17 metros de diâmetro, quebrou vidraças de janelas, colocou a baixo telhados, rachou paredes de edifícios, e nem por lá caiu, mas quilômetros afastados. Esse meteoro que eu vi seu rastro deve ter passado a menos de 5 mil metros de altura, isto porque deixou um rastro muito espesso formado pela colisão com as partículas do ar atmosférico, cerca de 5 vezes o diâmetro dos rastros deixados pelos foguetes da NASA. Mas, caso ele chegasse mais perto da cidade de Buenos Aires as conseqüências seriam desastrosas. Ouviríamos um estampido provocado pelas ondas de choque, várias vezes maiores que um trovão daqueles grandes. Vidraças iriam se espatifar e ferir algumas pessoas, formar-se-ia um arco de fogo logo acima de nossas cabeças, teríamos pequenos abalos sísmicos e pessoas a correr desesperadas sem saber o que fazer nesse momento aterrador. Tudo isso levaria poucos minutos, mas os efeitos seriam alarmantes. Não sabemos ainda o que causou essa enxurrada de meteoros vindos na direção da Terra no ano de 2013, no entanto alguns astrônomos amadores objetam uma associação desse conjunto de eventos a desarranjos no cinturão de Oort, entre Marte e Júpiter, ou até minissistemas solares formados de meteoros vagando pelo sistema solar. Mas, que assustou quem presenciou a passagem do grande bólido sobre os céus de Buenos Aires. Editor Paulo Gomes.      

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