Não tem coveiro, o último encontra-se detido em prisão, e há 2 meses de se aposentar. Não foi efetuada a capinação, o mato já muito alto toma conta de todo os canteiros do cemitério. Os jazidos familiares não foram pintados. Não colocaram brita entre covas. Antes do Dia de Finados, 2 de novembro, os serviços de manutenção devem ficar prontos.O cemitério do município é muito pequeno para acomodar os 200 novos defuntos que cada ano são enterrados alí. São 10.000 moradores apenas da cidade de Buenos Aires. Quase todos os dias ouvimos o carro de som percorrer as ruas da cidade convidando os conhecidos do morto ou de seus familiares a acompanhar o velório. E o cemitério está situado dentro da cidade, o qual para mim devia ser fechado para que outro mais amplo e de fácil acesso pudesse ser construído. Está situado numa colina em cuja ladeira não sobe automóvel, já é um motivo forte para fechá-lo. Lembrar também que que as fontes próximas ao cemitério podem estar contaminadas pelo serume escoados para dentro dos leitos subterrâneis, agravados pela água das chuvas. Você sabe que os pobres da cidade ainda consomem água de cacimbas, de guindastes e lagoas, potencializando este projeto urgentíssimo. O cemitério de Nazaré da Mata é muito bem cuidado, com brita por toda a pasarela, e há espaço para expansão. Os vereadores de Buenos Aires não faz mensão ao tema, também ganhando uma fortuna de R$ 20.000,00 por mês. A construção de um novo cemitério é urgente, não vão gastar muito, e atende aos anseios da população que querem uma aproximação com o morto, seja por ficar um pouco de tempo junto a cova lembrando de sua passagem quando vivo, seja por rezar e pedir a Deus um lugar mais confortável para ele no céu. Editor Paulo Gomes.
