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quarta-feira, 16 de abril de 2014

Telhados e paredes verdes baixam a temperatura

O Nordeste brasileiro caminha para a desertificação e aumento desproporcional de sua temperatura diz a NASA. Em poucos séculos teremos um deserto semelhante ao de Sonora ou Vale da Morte com temperaturas entre 58°C ou até 64°C. Quem amenizava essa situação caótica era a Mata Atlântica, a caatinga, o serrado. Muito contribuiu para termos uma temperatura amena as touceiras de Bambus, os coqueirais enfileirados, as árvores frondosas da jaqueira, mangueira, jambo,  e de folhagem mais raras como por exemplo os cajueiros, os pés de carambola e azeitonas. Assim como ocorreu na Judeia, no Egito, na Palestina a procura pela lenha para cozinhar alimentos causou toda essa tragédia. Prefeitos irresponsáveis sem cultura, semi-analfabetos, populistas, comunistas, governadores corruptos que só enxergam o progresso, eles dizimaram o bioma, jogaram a fauna e a flora ao desperdício. Para quem viveu nessas paragens 50 anos atrás jamais iria imaginar tanta crueldade com a natureza, uma exterminação por completo das florestas, do verde que chama a chuva, das paisagens mais belas do planeta. Não foi dada ordem para o replantio aos engenhos e propriedades rurais até porque soa destonado com modernas pistas de PEs e BRs. Nas cidades não temos mais sombras, todas as árvores foram arrancadas que dizem causar apagões a companhia de eletricidade e suas raízes rachar as paredes das residências. Então os transeuntes ficam doentes de tanto levar radiação solar e ficar molhado de suor quando de seus deslocamento pelas ruas ensolaradas da cidade. As cidades viraram verdadeiros espigões de concreto com uma coloração cinza do inferno. Não temos mais coloração das paisagens citadinas, lá se foi o romantismo e trovadores, um silêncio de matar de inveja os cemitérios, um estado de penúria dos espíritos.  E o que mudou? Uma chuvarada que se prolongava por uma ou mais semanas ininterruptas agora não se ver mais. Um inverno normal caracterizado por uma chuva fina, relâmpagos e trovões, hoje às vezes, ocorrem. Tivemos um inverno com muita chuvarada em 2.000, e de lá para cá as precipitações foram diminuindo até não termos um inverno regular, apenas um ou 2 meses de chuva. Isso é o presságio do mau. O que se observa hoje são chuvas fortes que duram poucos minutos e logo dão vez ao calor insuportável. Se os prefeitos e os governadores são incompetentes para resolver tal situação calamitosa, por conseguinte nós mesmo vamos provocar uma revolução nas paisagens das cidades com o uso dos telhados e paredes verdes de nossas casas foto) porque assim economizaremos eletricidade das hidrelétricas com suas barragens quase secas e nos proporcionando uma temperaturas mais baixa no interior de nossas residências, e além disso uma oxigenação de nossos pulmões. O telhado extra que poucas casas estão exibindo não coaduna com a prática correta dos cidadãos, ela não resolve as causas da poluição pela qual presenciam as cidades nordestinas. Como diz o ditado popular: “Com um tiro só matamos peixe, prear e pássaro.” por PGAPereira.

sexta-feira, 4 de abril de 2014

Repasse total a prefeitura de Buenos Aires no 1º trimestre de 2014

Carnaval de Buenos Aires
A situação econômica do nosso município, isto é, de todos os repasses recebidos pela Prefeitura neste ano foram contabilizados: R$ 1.244.244,94 em janeiro, R$ 1.332.683,76 em fevereiro, mas em março caiu para R$ 903.255,33. Isso dá uma média mensal de R$ 1.160.061,34. Não atinge os R$ 40.000,00 por dia durante todos esses meses. Buenos Aires até hoje sobrevive de repasses do Fundo de Participação dos Municípios, Fundo de Participação do Estado e repasses da União, pois não temos indústrias. O asfaltamento da PE-59 teve um custo em torno de R$ 10 milhões, a distribuição de água pela Compesa vindo de Siriji deve ter custado algo em torno de R$ 12 milhões. Essas obras de Eduardo Campos trouxeram um alívio à situação caótica na qual se encontravam os moradores do município. Ter de conviver com racionamento de água encanada e de péssima qualidade, trafegar por pista esburacada e sob poeira, esses eram os sofrimentos pelos quais todos nós passamos.  Mesmo que continuassem as perfurações de poços e tapado com barro os buracos da nossa PE-59, nós não suportaríamos muitos meses, até porque a estiagem persiste para minar todas nossas esperanças. Com uma perda de 50% da safra de cana de açúcar do município, o comércio sofre com a falta generalizada de dinheiro no bolso dos trabalhadores. Claro que houve tempos piores, mas que não queríamos ter de passar por todos esses vexames. Felizmente o pesadelo acabou: agora temos água nas torneiras de boa qualidade e uma pista refeita por completo para delírio dos azes dos volantes. No entanto, ainda vamos conviver com um índice alarmante de criminalidade pela qual passa nossa região. Como diz o ditado “É sair de um buraco para cair em outro.” (por PGAPereira).  

terça-feira, 1 de abril de 2014

Os ratos e a Peste Negra

Depois de mais de 660 anos, os ratos podem finalmente estar inocentados por causar a pandemia da Peste Negra, que matou 100 milhões de vidas em poucos anos durante o século 14. A suposição de longa duração era de que ratos, infectados com a bactéria Yersinia pestis  houvesse espalhado a infecção para os seres humanos através de pulgas. No entanto, evidências de DNA de 25 esqueletos de vítimas da Peste Negra, descoberto no ano passado, durante a construção de uma grande linha de trem no norte de Londres, indica que a praga se espalhou muito rapidamente para colocar a culpa em ratos e pulgas. Os pesquisadores agora acreditam que a praga se espalhou a partir de humano para humano através de tosse e espirros. Os portadores da Peste Negra - Tim Brooks, um cientista da Saúde Pública Inglaterra Saúde em Porton Down, Inglaterra disse ao Guardian: "Como uma explicação [das pulgas de ratos], para a Peste Negra, elas simplesmente não são suficiente. Não pode se espalhar rápido o suficiente de uma casa para a próxima e fazer o grande número de casos que vimos durante as epidemias de peste negra.” Brooks identificou uma mutação que mudou a peste bubônica, transmitida por ratos, na variedade peste pneumônica, que se estabeleceu nos pulmões e se espalhou através da tosse. Esta variante se espalhou mais rápido e matava dentro de 24 horas, de acordo com o Telegraph. Os 25 esqueletos são pensados representar uma pequena fração de um enterro de emergência de 5.000 a 50.000 pessoas escavados em 1348, quando a Peste Negra chegou a Grã-Bretanha. Outras evidências fortes - Os esqueletos de Londres também ofereceram um vislumbre de vida brutal de britânicos no século 14. A maioria dos esqueletos de escavação mostrava evidências de raquitismo, anemia, desnutrição e maus dentes. Muitos tiveram graves danos na coluna, sugerindo uma vida de trabalho manual excruciante. Outros tiveram ferimentos na porção superior do corpo, indicando que tinham entrado em lutas. Outro tipo de esqueletos desse período de tempo, no entanto, curiosamente estão ausentes: de acordo com o Telegraph, a falta de esqueletos de ratos daqueles anos é mais uma prova de que não haviam ratos no local suficientes para servir como vetores para a doença. por PGAPereira.